Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Cinco mortos

Após críticas, FAB divulga nova nota sobre acidente que matou filho de Alckmin

Agência Estado
03 jun 2015 às 22:40
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Depois de ser criticada por especialistas, a Força Aérea Brasileira (FAB) divulgou nova nota, nesta quarta-feira (3) sobre as possíveis causas do acidente de helicóptero que matou Thomaz Alckmin, filho do governador de São Paulo, e mais quatro pessoas no dia 2 de abril, em Carapicuíba.

Na segunda-feira, 1, o comunicado da FAB dizia que duas peças "fundamentais" para o piloto controlar a aeronave estavam desconectadas já antes da decolagem, o que foi contestado por especialistas, que disseram ser impossível levantar voo sem esses componentes.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na terça-feira, 2, a FAB divulgou um desenho do sistema de controle do helicóptero para mostrar onde as peças estariam desconectadas. "Foi identificado que algumas dessas peças, no lado direito-inferior da aeronave, estavam desconectadas antes da decolagem. Essa desconexão diz respeito ao posicionamento incorreto do arranjo mecânico, em desconformidade com os manuais do fabricante, fato que ensejou o desprendimento em algum momento do voo."

Leia mais:

Imagem de destaque
Aeronave KC-30

FAB leva mais de 30 toneladas de doações de donativos às vítimas de enchentes no RS

Imagem de destaque
Tragédia ambiental

Mapa interativo mostra bloqueios em rodovias do RS em tempo real

Imagem de destaque
Solidariedade

Fresno organiza live com grandes nomes da música em apoio ao Rio Grande do Sul

Imagem de destaque
Regime aberto

Alexandre Nardoni, pai de Isabella, deixa a prisão após quase 16 anos


O conselheiro da Associação Brasileira de Pilotos de Helicóptero (Abraphe), Rodrigo Duarte, considerou que a explicação dada pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), via FAB, continua confusa. "A expressão 'estavam desconectadas' já me passa um impressão de peça solta. Na sequência do mesmo parágrafo, há a expressão 'ensejou o desprendimento'. Ora, como eu defino uma peça desconectada que desprende posteriormente?", questionou.

Publicidade


Manutenção


A empresa de manutenção Helipark, de onde saiu o helicóptero no dia 2 de abril, também questionou, na segunda-feira, 1, a nota divulgada pela FAB. "Se os controles flexíveis e alavancas são fundamentais, como afirmar que o helicóptero decolou e voou mesmo com os componentes desconectados?". A Helipark também confirmou que o helicóptero ficou dois meses parado antes do voo que resultou na morte de cinco pessoas, mas disse que o reparo nas pás seria de responsabilidade da Helibras (fabricante).

A Helibras informou que é "a maior interessada no esclarecimento das causas do acidente", mas, "por questões éticas e legais", não se manifestaria porque a investigação não é conclusiva. A empresa dona do helicóptero, Seripatri, também disse que não se manifestaria.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade