Na madrugada de sexta-feira (28), após reunião com a reitora em exercício, professora Marilza Cunha Rudge, os cerca de cem alunos da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) que ocupavam desde a manhã de quinta-feira o prédio da reitoria da instituição, no centro da capital, decidiram deixar o local.
A desocupação foi feita de forma pacífica, após a Reitoria se comprometer a aumentar a quantidade de bolsas para alunos de baixa renda e definir um programa para a permanência estudantil, com prioridade para a construção de moradias e restaurantes universitários nos câmpus que ainda não dispõem desses espaços. O plano de obras estará no próximo plano orçamentário da universidade.
Também foram debatidos temas como cotas, equiparação de repasses entre USP, Unesp e Unicamp e a representatividade nos órgãos colegiados da universidade. Hoje, alunos, funcionários e docentes não têm o mesmo poder de decisão dentro da instituição.
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Greve
Representantes dos sindicatos dos professores (Adunesp) e dos servidores (Sintunesp) também participaram da reunião com Marilza. Nesta semana se completou um mês desde que parte dos professores, funcionários e estudantes de pelo menos 14 dos 24 câmpus entraram em greve.
A pauta sobre isonomia aos funcionários e professores será discutida na próxima semana. A Reitoria se reúne com o Sintunesp na quarta-feira (3), e com a Adunesp na quinta-feira (4). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.