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Autor de disparos em escola de Goiânia é transferido para centro de internação

Agência Estado
23 out 2017 às 21:17
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O adolescente de 14 anos apreendido pelo ataque a mão armada no Colégio Goyases, em Goiânia, foi transferido na tarde desta segunda-feira (23), da Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais (Depai) para um centro de internação. O local, definido pelo Juizado da Infância e Juventude (JIJ), não foi divulgado pela Depai por questões de segurança. Ele deve cumprir 45 dias de internação provisória.

No último sábado (21), a juíza plantonista Mônica Cezar Moreno Senhorelo havia decidido pela internação no Centro de Internação Provisória (CIP) de Goiânia. A advogada do estudante, Rosângela Magalhães, disse que iria buscar uma internação em outro local sob a alegação de que o CIP não seria seguro, uma vez que o caso é de grande repercussão e o adolescente é filho de policiais militares.

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O estudante pode ter sido encaminhado a qualquer um dos dez centros de internação do Estado, dentro ou fora da capital.

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Recuperação

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Uma das adolescentes baleada durante o ataque recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na manhã desta segunda-feira. A jovem, de 13 anos, continuará o tratamento em um leito de enfermaria do Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Neste momento, conforme a unidade, ela está consciente e respira sem auxílio de aparelhos.


A outra paciente que continua no Hugo, também de 13 anos, está em estado regular, consciente e também respira de forma espontânea. Ela segue internada em uma UTI do hospital.

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Outra vítima, um garoto de 13 anos, recebeu alta hospital na manhã deste domingo, 22. Ele foi atingido nas costas. Seu pai, Thiago Gomes, afirmou que a bala ficou alojada nas vértebras e passou a menos de um centímetro da medula.


Ele deve ser ouvido na Depai na próxima quarta-feira, 25. Inicialmente, o adolescente seria ouvido na tarde desta segunda-feira. No entanto, o delegado titular Luiz Gonzaga Júnior remarcou o depoimento para quarta-feira. De acordo com ele, nenhuma testemunha será ouvida nesta segunda-feira.

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As duas vítimas que morreram, João Vitor Gomes e João Pedro Calembo, ambos de 13 anos, foram enterrados no sábado, 21.


Arma


O tenente-coronel Marcelo Granja, assessor de comunicação da Polícia Militar do Estado de Goiás (PMEGO), disse à reportagem que a corporação vai abrir um procedimento administrativo para apurar como o estudante de 14 anos que atirou nos colegas teve acesso à arma da PM, uma pistola calibre .40.

De acordo com ele, ainda nesta segunda-feira deve ser instaurada uma portaria para uma sindicância ou inquérito policial militar (IPM). No caso do primeiro, serve para apurar indícios de transgressão ou crime e tem prazo de 30 dias, sendo prorrogáveis por mais 20. Já o inquérito, com prazo de no máximo 60 dias, é para quando já se vislumbra o crime. Quem define qual será o procedimento é o corregedor.


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