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Pavimentação

Cai à metade proporção de brasileiros que vivem em ruas sem calçada

Redação Bonde com Agência Brasil
17 abr 2025 às 12:31

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O calçamento das ruas avançou no Brasil entre 2010 e 2022, mas a presença de obstáculos como buracos e desníveis perto das residências ainda é um problema que afeta oito em cada dez brasileiros. Os dados fazem parte do Censo 2022 e foram divulgados nesta quinta-feira (17) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), na pesquisa Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios. 


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O estudo coletou dados sobre capacidade de circulação de vias, presença de pavimentação, calçadas, bueiros, iluminação pública, pontos de ônibus, rampa para cadeirantes, arborização e sinalização para bicicletas.

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A pesquisa do IBGE mostra que entre os censos de 2010 e 2022, caiu praticamente à metade a proporção de brasileiros que viviam em locais sem calçadas. Em 2010, eram 32,7% dos habitantes, patamar que diminuiu para 15,7% em 2022. Esse número representa 27,3 milhões de brasileiros.

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Distrito Federal e Goiás são as unidades da federação com maior proporção de moradores em ruas com calçadas, 92,9% e 92,6%, respectivamente. Na outra ponta, o Amapá tem apenas 57,1% dos moradores nessa condição.


Ao mesmo tempo em que o levantamento mostra que 84% dos brasileiros residem em vias com calçadas, apenas 18,8% dos moradores têm endereços em vias com calçadas livre de obstáculos, como buracos, desníveis, entradas para estacionamento irregulares ou calçadas quebradas.

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Na publicação, o IBGE observa que a importância das calçadas vai além da simples função de circulação de pedestres.


“Calçadas bem cuidadas valorizam os imóveis e o espaço urbano como um todo, elas podem ser usadas para paisagismo, áreas de descanso, arte urbana e mobiliário público, tornando a cidade mais atraente, além de promoverem modos de transporte mais sustentáveis, como a caminhada, ajudando a reduzir a poluição e o congestionamento urbano”, descreve o instituto.

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PAVIMENTAÇÃO 


O estudo apontou que 154,1 milhões de pessoas moravam em vias pavimentadas, o que correspondia a 88,5% do total de brasileiros. Isso significa que ao menos oito em cada dez pessoas no Brasil moram em endereços com vias pavimentadas.

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Ao buscar dados sobre pavimentação, o IBGE considerou diversos tipos como asfalto, cimento, paralelepípedos e calçamento poliédrico, também conhecido como pé de moleque. Em vias sobre palafitas, foram considerados também vias revestidas com tábuas de madeira.


As vias foram identificadas como pavimentadas quando o calçamento abrangia mais da metade da extensão. No Censo de 2010, não havia essa necessidade mínima para considerar a via pavimentada e, por isso, o IBGE não apresentou comparação entre os dois censos.

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O IBGE contextualiza que a pavimentação é fundamental para o desenvolvimento urbano e a qualidade de vida dos cidadãos, representando, por exemplo, mais segurança e mobilidade no trânsito, facilidade de transporte de mercadorias e redução de poeira, lama e barulho.


Unidades da Federalção com mais de 90% de moradores em vias pavimentadas:

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São Paulo: 96%

Minas Gerais: 95,3%

Distrito Federal: 94,2%

Goiás: 94%

Paraná: 91,8%

Espírito Santo: 91,3%


UFs com menos de 80% de moradores em vias pavimentadas:


Pará: 69,3%

Rondônia: 70,4%

Amapá: 71,9%

Pernambuco: 76,3%

Maranhão: 77,5%

Mato Grosso do Sul: 78,8%

Paraíba: 79,2%


A pesquisa também fez classificações com base na capacidade de circulação das vias. Foi possível identificar que 90,8% dos moradores tinham endereço em ruas que podiam receber caminhões, ônibus e veículos de carga.


Entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, seis capitais ficaram entre as que apresentaram menores percentuais de ruas que poderiam receber veículos maiores: 


Salvador (BA): 63,4%

Recife (PE): 70,4%

Macapá (AP): 76,9%

Belém (PA): 80,4%

Rio de Janeiro (RJ): 81,7%

Maceió (AL): 83,9%


De acordo com o analista do IBGE Maikon Roberth de Novaes, “algumas características ligadas à própria geografia das cidades e a presença de favelas e comunidades urbanas pode explicar, em parte, essa questão de percentuais baixos em grandes cidades”.


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