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Transporte foi feito pela FAB

Corpo de Juliana Marins chega ao Brasil e passa por autópsia no RJ

Yuri Eiras - Folhapress
02 jul 2025 às 10:10

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Eduardo Anizelli/Folhapress
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O corpo de Juliana Marins, 26, passa por autópsia na manhã desta quarta-feira (2) no Instituto Médico Legal do Rio de Janeiro. Policiais civis do Departamento-Geral de Polícia Técnico-Científica realizam o exame.


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A perícia é realizada com a presença de um familiar de Juliana e de um perito da Polícia Federal. O exame foi homologado após audiência na Justiça Federal na terça (1º), com presença da AGU (Advocacia-Geral da União), Defensoria Pública da União e governo do estado do Rio.

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O corpo de Juliana chegou ao Rio na noite desta terça (1º), após ser transportado pela FAB (Força Aérea Brasileira) entre o aeroporto internacional de Guarulhos, em São Paulo, e a Base Aérea do Galeão.

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O corpo já havia passado por autópsia na Indonésia, mas a família pediu um novo procedimento à União.

O objetivo é esclarecer data e hora da morte e identificar sinais que apontem a causa e que não tenham sido observados pela perícia indonésia.

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Não há prazo para apresentação do resultado da necropsia, que vai depender do estado do corpo e da eventual necessidade de realizar novos exames.


A família ainda não tem certeza sobre a data da morte. Juliana caiu no monte Rinjani, na ilha de Lombok, na Indonésia, no dia 20 enquanto fazia a trilha. Inicialmente ela chegou a ser vista com vida, mas o resgate só a alcançou no dia 24, quando já estava morta.

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O corpo foi resgatado no dia 25, com múltiplas fraturas e grave hemorragia interna, o que explicaria a morte, segundo o médico legista responsável pela autópsia. Pela estimativa do médico, a turista brasileira pode ter sobrevivido por quatro dias após a primeira queda.


O estado do corpo, por conta do tempo, pode ser um empecilho para descobrir com precisão a causa da morte. Em publicação nas redes sociais, a família afirmou que a equipe de resgate foi negligente e que vai lutar por justiça.

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O local em que ela caiu era de difícil acesso, e as buscas precisaram ser paralisadas diversas vezes devido às más condições climáticas.


É possível que a brasileira tenha sofrido uma segunda queda. No dia 21, vídeo feito por drone captou Juliana, sentada e em movimento, em um local íngreme. No dia 24, quando foi encontrado o corpo, outra gravação mostrou que ela estava em um local diferente, mais plano. A segunda queda pode tê-la levado mais para o fundo do penhasco.

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Na Indonésia, a polícia da ilha de Lombok anunciou na segunda (30) que já ouviu testemunhas e inspecionou o local onde Juliana caiu para tentar identificar se houve qualquer tipo de irregularidade na morte dela.


Como foi a primeira queda?

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O que se sabe é que Juliana Marins caiu após ter sido deixada para trás pelo guia, para descansar. A primeira imagem dela, feita por um drone de turistas espanhóis, no sábado (21), mostrou que ela estava a cerca de 200 metros da trilha, em uma área com muitas pedras soltas e pouca vegetação.


Quantas vezes Juliana caiu?

Após a primeira imagem, ela foi avistada novamente apenas no dia seguinte, por um drone com imagem térmica da equipe de socorristas. Naquele momento ela estava presa a uma encosta rochosa a cerca de 500 metros da trilha, imóvel.


Já no momento do resgate, na quarta-feira, ela estava a cerca de 650 metros da borda, em uma área rochosa, o que sugere que ela pode ter caído mais de uma vez.


Por que há diferença nos horários de morte divulgados?

A Basarnas, agência responsável pelas buscas na Indonésia, disse à família que Juliana havia sido encontrada já sem vida na noite de terça (24) no horário local, por volta das 11h de Brasília. Já o legista estimou a morte entre 14h de terça e 2h de quarta no horário de Brasília.


Especialistas ouvidos pela Folha avaliam que é muito difícil precisar o horário da morte porque uma série de elementos importantes comumente usados em autópsia para determinar o horário de morte não pôde ser analisada pelas condições em que o corpo da jovem foi encontrado.


Além disso, a autópsia foi realizada apenas na noite de quinta (26), após o corpo ser transportado em um freezer por horas até Bali. Esse período de mais de 24 horas também influencia na definição da hora da morte, segundo o legista.


Por que ela não usava casaco?

A imagem feita pelo drone dos espanhóis mostrou que Juliana usava apenas calça, uma camiseta de manga curta, luvas e botas. Não se sabe se ela carregava mochila e outros equipamentos.


Montanhistas e turistas que já fizeram a trilha afirmam que, à noite, a temperatura pode chegar a 4°C. Por isso, o casaco é necessário para evitar hipotermia.


Por que o resgate demorou?

Um dos pontos mais criticados pela família e pelos brasileiros que acompanharam o caso foi a demora no resgate. Autoridades locais disseram que enfrentaram dificuldades como terreno íngreme, altitude e mau tempo.


Em depoimento nas redes sociais, o geógrafo e montanhista Pedro Hauck afirmou que a Indonésia é um país pobre e não possui um serviço de resgate igual ao do Brasil, onde equipes ficam de prontidão e atendem 24 horas por dia.


O Parque Nacional Monte Rinjani, onde fica o vulcão, não possui uma equipe especializada de plantão. Assim, quando ocorre um acidente como o de Juliana, é preciso reunir socorristas e voluntários e levar equipamentos até o local para iniciar as buscas. Não há infraestrutura ou equipamentos de resgate disponíveis na montanha.


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