A ministra-chefe da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, evitou se posicionar sobre o suposto pedido de asilo ao Brasil pelo ex-consultor da CIA (Agência Central de Inteligência) Edward Snowden, acusado de espionagem por vazar informações sigilosas de segurança dos Estados Unidos. Ele teria pedido asilo permanente ao Brasil em carta publicada nesta terça-feira, segundo o jornal Folha de S.Paulo. "Quem decide isso é a presidente", disse a ministra Ideli, durante café da manhã com jornalistas, no Planalto.
Lembrada que está sendo lançada uma campanha na internet para que a presidente Dilma Rousseff atenda ao pedido de Edward Snowden, a ministra Ideli se esquivou: "a gente acompanha (a torcida)", insistindo que quem decide é a presidente.
No Planalto, este assunto é considerado delicado e já havia sido discutido anteriormente. Em julho, quando Snowden pediu asilo a 21 países, entre eles o Brasil, o Ministério das Relações Exteriores anunciou que não responderia ao pedido do ex-funcionário da agência de espionagem dos Estados Unidos. De volta o tema, a ideia inicial é de manter a mesma postura e evitar entrar nesta briga, já que ela implicaria em novos problemas com os Estados Unidos.
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Ao anunciar seu pedido de asilo, segundo a reportagem, Snowden informou que, em troca, o pivô do escândalo diplomático oferecia ajuda ao Palácio do Planalto para investigar a espionagem de Washington a cidadãos, autoridades e empresas brasileiras.