Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Imbróglio

Diretor-geral da PF faz ‘lobby’ por exceções na reforma da Previdência

Agência Estado
23 abr 2017 às 14:24
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Pressionado a conceder mais exceções, o relator da proposta de reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA) não escapou nem mesmo do "lobby" do diretor-geral da Polícia Federal, Leandro Daiello Coimbra. Responsável por comandar investigações contra vários políticos, entre eles, o próprio relator, que foi um dos alvos da lista do ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF), Daiello entrou em campo para negociar regras mais brandas para os policiais. E conseguiu. Ainda assim, os policiais querem mais.

A pressão por mais mudanças continua nos bastidores e parte, inclusive, de grupos que já foram beneficiados com regras mais brandas, como os policiais. O relator já modificou o texto para estabelecer idade mínima de 55 anos para a categoria, sem necessidade de pagar o "pedágio" de 30% sobre o tempo de contribuição que falta hoje para a aposentadoria. Trata-se da melhor condição entre todas as que foram colocadas no texto. Ainda assim, os policiais querem mais.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Se continuar assim, serão aposentados antes de tomar posse", ironizou uma fonte que participa das negociações. Há ainda outras categorias que pretendem "surfar" na regra mais benéfica, como os policiais legislativos, que fazem a segurança do Congresso Nacional e têm salário inicial próximo a R$ 17 mil. O Estado presenciou uma das vezes em que os policiais legislativos encurralaram Arthur Maia no Salão Verde da Câmara para pedir regras mais brandas.

Leia mais:

Imagem de destaque
12P/Pons-Brooks

'Cometa do Diabo' poderá ser visto no Brasil neste domingo; veja dicas para observar

Imagem de destaque
Nova Friburgo

Professora grampeia bilhete em uniforme de criança de 5 anos no Rio

Imagem de destaque
A partir de 2025

Rodovias federais vão ter pontos de descanso para motoristas

Imagem de destaque
Acusado de exagerar no currículo

Joel Jota desiste de ser padrinho do Time Brasil nos Jogos de Paris-2024


Por ora, o relator diz que não pretende ceder à pressão da categoria. Outros integrantes da comissão e interlocutores do governo no Congresso já admitem que Maia deve ceder, mas "na hora certa". O relator tem resistido a fazer muitas concessões em um mesmo dia, para não passar a impressão de que está desfigurando a reforma.

Transição. A regra de transição causou dor de cabeça ao relator. Segundo relatos, foi tão difícil escrever o texto dela na PEC que chegou-se a pensar em estabelecer que a proposta não trouxesse a transição escrita e estabelecesse que a regra seria definida em lei complementar. Técnicos e integrantes da equipe econômica, porém, não aceitaram as ideias. Disseram que estabelecer a transição em uma lei complementar traria instabilidade à reforma. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade