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Voo AF 447 / Air France

FAB acha destroços que podem ser do 447

BBC Brasil / Agência Estado
02 jun 2009 às 12:56
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O Comando da Aeronáutica informou nesta terça-feira (2) que as aeronaves que realizam as buscas ao Airbus A330 encontraram supostos destroços flutuando 650 quilômetros a nordeste de Fernando de Noronha que poder ser do avião desaparecido com 228 pessoas a bordo.

De acordo com o coronel Jorge Amaral, a aeronave R996751 da Força Aérea Brasileira decolou de Fernando de Noronha às 22h35 de segunda-feira, para a realização de varredura com utilização de radares de abertura sintética e por volta da 1 hora identificou retornos no radar que indicavam materiais metálicos e não metálicos flutuando no oceano.

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"Foram avistados materiais em pontos distantes cerca de 60 quilômetros um do outro, entre eles uma poltrona de avião, pequenos pedaços brancos, uma boia laranja e vestígios de óleo e querosene. Porém, nós não podemos dizer ainda que os destroços são da aeronave. O Comando da Aeronáutica precisa de uma peça que tenha um número de série, uma identificação que comprove que ela pertence àquela aeronave", disse o coronel.

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Busca francesa não encontra vestígios na costa do Senegal

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O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, declarou na manhã desta terça-feira (2) que não há "nenhuma confirmação" da presença de destroços do avião da Air France na região da costa do Senegal.


Os aviões franceses que realizam buscas na suposta área de desaparecimento do Airbus não encontraram os "pontos laranjas", indicados por um piloto de avião da TAM que sobrevoou o Atlântico.

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"A presença de destroços na costa do Senegal é apenas uma hipótese que não está confirmada", disse Morin.


Na manhã desta terça-feira, dois aviões militares franceses retomaram as buscas para tentar localizar o Airbus 330.

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"Os aparelhos não confirmam até o momento a presença de pontos luminosos na superfície da água", afirma o ministro dos Transportes, Jean-Louis Borloo.


"O ponto cardinal mencionado não é incoerente, mas no momento continuamos procurando", disse Borloo.

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O ministro acrescentou ainda que as autoridades francesas "não acreditam que um simples relâmpago, algo relativamente clássico em aviação, pode ter causado a queda da aeronave".


"Deve ter havido realmente uma sucessão de acontecimentos extraordinários para poder explicar esta situação", disse Borloo à emissora de rádio RTL.

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"A corrida contra o relógio começou" para encontrar as duas caixas pretas do avião, que emitem sinais por até 30 dias, acrescentou. Borloo afirmou que elas provavelmente estão em águas profundas.


Segundo o ministro francês, a probabilidade de encontrar sobreviventes a esta altura "é muito, muito pequena, quase inexistente".

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Avião radar


Esta tarde, a França envia um avião radar Awacs, com 18 horas de autonomia de voo, para reforçar as operações de busca na suposta zona da catástrofe aérea.


Segundo o porta-voz das Forças Armadas da França, a área de busca é muito vasta e representa "cinco vezes a superfície da França".


"Pode parecer restrito quando se olha em um mapa, mas a área é enorme. Será mais fácil no início procurar visualmente indícios na superfície da água do que ter indicações por radar", afirma Prazuck.


O porta-voz das Forças Armadas disse que seria "surpreendente" não encontrar destroços do avião, mas também afirmou que isso "não é impossível".


O ministro Borloo indicou nesta terça que será organizado o transporte até o local do acidente, quando ele for revelado, para os familiares e pessoas ligadas às vítimas.


O presidente francês, Nicolas Sarkozy, receberá as famílias das vítimas na próxima segunda-feira no Palácio do Eliseu.



Voo 447: avião teve pane e despressurização


Forte turbulência, repentina despressurização, raio e até um improvável atentado terrorista a bordo. Ainda é amplo o leque de hipóteses para explicar o desaparecimento do Airbus A330 da Air France, domingo à noite, no Oceano Atlântico. As únicas informações seguras obtidas até agora pelas autoridades aeronáuticas do Brasil e da França partiram do sistema Eicas - dispositivo que transmite para a companhia dados sobre o funcionamento dos motores e dos principais equipamentos do avião - que comunicaram pane elétrica e despressurização.


Antes de entrar no espaço aéreo do Senegal (África), a Air France diz ter recebido uma mensagem automática com três dados: despressurização da cabine; power off (indicativo das turbinas com potência mínima) e falha no sistema elétrico. Segundo especialistas, no entanto, essas informações não levarão a nenhuma conclusão. Só terão relevância após serem analisadas com vários outros dados. Isoladas, as mensagens de despressurização e redução da potência dos motores não são consideradas tão preocupantes.


A situação se torna crítica conforme surgem outras panes, principalmente no sistema elétrico do avião. Diferentemente dos aviões da família Boeing, mais "mecânicos", os Airbus são construídos sobre uma plataforma altamente informatizada. E, para investigadores militares, é remota a hipótese de que uma forte turbulência ou um raio sejam os únicos responsáveis pela provável queda da aeronave. A fuselagem dos aviões é projetada para suportar intempéries até dez vezes mais severas do que as piores já registradas na história da aviação. As aeronaves têm uma eficiente blindagem elétrica. Uma turbulência, por mais forte que seja, também não seria suficiente para derrubar o avião.


Além do desaparecimento incomum, chama a atenção das autoridades o fato de que o sistema ELT, que emite sinais de emergência, não ter funcionado. Dentro das caixas-pretas, o ELT transmite sinais de socorro após a aeronave sofrer forte impacto. Em 2006, após se chocar com o jato Legacy, o ELT do Boeing 737 da Gol deixou de funcionar, porque o avião havia se desintegrado no ar, o que pode ter ocorrido com o A330 da Air France. O ELT pode estar em águas tão profundas que os sinais não conseguem atingir a superfície.


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