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Fim do prazo

Fiscalização do uso de cadeirinhas começa em setembro

Fábio Galão/Equipe Folha
15 ago 2010 às 12:34

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- Reprodução
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Pais tentam se adequar às normas, mas reclamam da falta de produtos no mercado
Curitiba - Dia 1º de setembro passa a vigorar resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran) que determina que órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito deverão fiscalizar o uso obrigatório de sistemas de retenção para o transporte de crianças em veículos automotores.

A fiscalização deveria ter começado em maio, mas o Contran adiou a data porque foi informado de que estavam faltando produtos no mercado. Segundo a resolução, crianças de até um ano de idade devem ser transportadas em bebê-conforto ou conversível; entre um e quatro anos, em cadeirinha; entre quatro e sete anos e meio, em assento de elevação; dessa idade em diante, apenas com o cinto de segurança.

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Os motoristas que não utilizarem esses sistemas de retenção para transportar crianças estarão sujeitos a penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A infração é considerada gravíssima, punida com multa e retenção do veículo.

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Entretanto, a poucas semanas do início da fiscalização, continuam faltando bebês-confortos, cadeirinhas e assentos de elevação no mercado. Diego Oliveira dos Santos, fiscal da loja de artigos infantis Xiquita, do bairro Portão, em Curitiba, relata que há poucos produtos do tipo disponíveis no estabelecimento, especialmente assentos de elevação.

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''Essa falta de produto é geral em Curitiba, tanto em lojas especializadas quanto em mercados. Temos um cadastro de mais de 200 nomes em lista de espera. O prazo para chegada do produto está em 30 dias ou mais'', relata Santos.


Ele cita que, neste ano, a procura aumentou muito. Na época em que a fiscalização deveria ter começado conforme o prazo inicial, em maio, a venda de bebês-confortos, cadeirinhas e assentos de elevação aumentou 80% na loja, segundo o fiscal. ''Teve final de semana em que vendemos cem unidades.''


''O que percebemos é que os pais estão procurando mais esses produtos pela segurança, não apenas pela exigência'', explica Santos. O administrador de empresas Ricardo Silveira conta que já procurou em várias lojas o assento de elevação para transportar a filha de seis anos.

''Até achei o produto, mas achamos desconfortável. Não está fácil encontrar produtos de qualidade'', afirma Silveira. Ele está na lista de espera para comprar um assento de elevação há mais de um mês.


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