Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Gegê do Mangue

Foragido, número 3 do PCC é condenado a 47 anos

Alexandre Hisayasu - Agência Estado
04 abr 2017 às 09:32

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A Justiça de São Paulo condenou Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, a 47 anos de prisão por duplo assassinato e formação de quadrilha. Ele foi julgado nesta segunda-feira (3) no 5º Tribunal do Júri, no Fórum Criminal da Barra Funda, zona oeste da capital, mas não apareceu e foi sentenciado à revelia.

Gegê do Mangue acabou solto por determinação da Justiça, no dia 2 de fevereiro, 18 dias antes de ser julgado por esses crimes. Como não compareceu ao júri, a Justiça decretou a sua prisão novamente, mas ele nunca mais foi encontrado, e foi marcada outra data para o júri. Ele é considerado o número 3 na facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e está na lista dos 32 bandidos mais procurados de São Paulo no site da Secretaria de Segurança Pública. Gegê também responde a pelo menos 11 processos por homicídio, formação de quadrilha e tráfico de drogas, entre outros crimes. A defesa conseguiu reverter, antes dos julgamentos, as prisões provisórias que o mantinham detido.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A decisão de libertar o integrante do PCC foi tomada pelo juiz Deyvison Heberth dos Reis, da 3.ª Vara de Presidente Venceslau, em um processo de homicídio qualificado em que Gegê é réu. O caso corre em segredo de Justiça e é relativo a um assassinato cometido em 2013.

Leia mais:

Imagem de destaque
Defende solução balanceada

Meta, do Facebook, diz que 'nenhuma democracia' tentou impor regra de redes sugerida no STF

Imagem de destaque
A partir de 17 de fevereiro

Veja calendário de pagamento do abono do PIS/Pasep 2025 proposto pelo governo federal

Imagem de destaque
Censo de Domicílios

Lares no Brasil têm mais cômodos e menos moradores por dormitório

Imagem de destaque
Alteração no Estatuto

Projeto aprovado na Câmara autoriza investigados por crimes a comprar armas de fogo


Julgamento

Publicidade


Segundo o promotor Rogério Zagallo, Gegê e Abel Pacheco de Andrade, o Vida Loka, deram a ordem para matar dois homens que eram considerados inimigos do PCC em 2004. Na época, os acusados estavam presos e usavam telefones celulares para repassar as instruções para as execuções. Os diálogos foram gravados com autorização da Justiça. Ao contrário do comparsa, Vida Loka está em um presídio federal de segurança máxima.


Os sete jurados aceitaram os argumentos do Ministério Público e condenaram Gegê do Mangue por unanimidade. O julgamento começou por volta das 11 horas e somente foi encerrado às 20h30.

O promotor lamentou que a própria Justiça tenha dado a liberdade para Gegê do Mangue. "Na minha opinião, um criminoso dessa periculosidade nunca poderia estar nas ruas", afirmou. Ainda segundo Zagallo, os defensores de Gegê usaram de vários recursos para adiar o julgamento. Muitos abandonavam o plenário momentos antes das sessões, o que obrigava o juiz a adiar o júri. Ontem, a Justiça determinou que um advogado do Estado assumisse o caso, caso os defensores se recusassem a fazer o julgamento. Os advogados do réu não foram localizados pela reportagem.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo