Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Demarcação de terras

Indígenas e partidos recorrem ao STF para suspender marco temporal

Redação Bonde com Agência Brasil
29 dez 2023 às 15:47

Compartilhar notícia

- abio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Partidos políticos e entidades entraram nesta sexta-feira (29) com uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) para suspender a Lei nº 14.701/2023, que estabeleceu a tese do marco temporal para a demarcação de terras indígenas.


Pela tese, os indígenas somente têm direito às terras que estavam em sua posse no dia 5 de outubro de 1988, data da promulgação da Constituição Federal, ou que estavam em disputa judicial na época.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na ação, a Apib (Articulação dos Povos Indígenas do Brasil), a Rede Sustentabilidade e o PSOL pedem que a lei seja declarada inconstitucional e suspensa até o julgamento definitivo da questão na Corte.

Leia mais:

Imagem de destaque
Foco em amenizar o problema

Cidades brasileiras precisam se adaptar às mudanças climáticas

Imagem de destaque
E tem rede social!

Sete meses após resgate no RS, cavalo Caramelo é adotado por universidade

Imagem de destaque
Saiba mais

Uber diz no STF que liberdade é incompatível com vínculo pela CLT

Imagem de destaque
Mais procurados

Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024


No dia 14 deste mês, o Congresso Nacional derrubou o veto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao projeto de lei que validou o marco temporal. Em setembro, antes da decisão dos parlamentares, o Supremo já havia decidido contra o marco. A decisão da Corte foi levada em conta pela equipe jurídica do Palácio do Planalto para justificar o veto presidencial. A lei foi promulgada na quinta-feira (28) pelo Congresso.

Publicidade


De acordo com a Apib e os partidos, os dispositivos da lei que validou o marco temporal já foram declarados inconstitucionais pelo Supremo. Para as entidades, a manutenção da vigência da lei coloca em risco os povos indígenas.


"A vigência da lei vergastada poderá gerar danos irreversíveis aos povos indígenas, exemplificativamente: paralisar todos os processos de demarcação que estão em curso, consolidar e incentivar mais invasões nas terras indígenas, permitir a implementação de obras sem o devido processo legislativo e consolidar violações de extrema gravidade contra os povos indígenas", afirmam os partidos.

Publicidade


Nesta quinta-feira (28), o PL, o PP e o Republicanos entraram com uma ação para garantir a validade da lei e do marco temporal. Na ação encaminhada ao Supremo, os partidos alegam que o Congresso exerceu sua competência legislativa ao validar o marco.


"Em cenário de discordância republicana entre poderes acerca de determinado conteúdo normativo, a última palavra em um regime democrático, sempre deve ser do Poder Legislativo, verdadeira casa da democracia", argumentaram os partidos.


Não há prazo para decisão do Supremo.


LEIA TAMBÉM:


Imagem
Em 2023, governo Lula tentou exorcizar o fantasma do bolsonarismo na cultura
Esse cenário de certa forma é uma metáfora para a principal tarefa de Margareth Menezes à frente do Ministério da Cultura - reconstruir um órgão que, a exemplo da escultura "Bailarina", de Brecheret, foi atacado e quase destruído sob o governo Bolsonaro.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo