Quase 17 anos depois da morte do empresário Paulo César Farias, começa nesta segunda-feira, dia 6, o júri popular dos quatro suspeitos no caso. Os acusados eram seguranças de PC e serão julgados pelo assassinato do tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor de Mello e de sua namorada, Suzana Marcolino, em 23 de junho de 1996. O casal foi morto a tiros em uma casa de praia em Guaxuma, Alagoas. Na ocasião, os peritos concluíram que o crime foi passional, mas há controvérsias sobre esse interpretação.
A assessoria do Tribunal de Júri do Fórum de Maceió confirmou à Agência Brasil que o julgamento começará às 13h desta segunda. A previsão é que a sentença saia no prazo de quatro a cinco dias. Ao longo da semana, o julgamento deve ter início às 9h, seguindo até às 20h. O juiz Maurício Breda, da 8ª Vara Criminal, será o responsável pelo caso. Marcos Louzinho é o promotor e José Fragoso Cavalcanti, advogado de defesa dos acusados.
Os quatro suspeitos são Adeildo Costa dos Santos, Reinaldo Correia de Lima Filho, Josemar Faustino dos Santos e José Geraldo da Silva. No total, mais de 25 testemunhas de acusação e defesa devem prestar depoimento durante o julgamento.
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PC Farias era apontado como um dos principais assessores do governo Collor. Ele foi denunciado por sonegação fiscal, falsidade ideológica e enriquecimento ilícito. Na época, a morte do empresário e da namorada gerou uma série de versões, inclusive a de que ela teria matado o empresário e, em seguida, cometido suicídio. Os parentes e amigos de PC Farias, entretanto, sempre rebateram essa versão.