A Justiça do Espírito Santo determinou que Twitter, Facebook e YouTube (Google Brasil) retirem do ar em até 24 horas publicações que contenham informações sobre a menina capixaba de dez anos de idade que engravidou após estupro.
A decisão liminar foi tomada após ação civil pública protocolada pela Defensoria Pública do Espírito Santo, que indicou os links que considerou que colocavam em risco a menina e sua família.
Neste domingo (16), o hospital em Recife (PE) no qual ela estava internada foi cercado por manifestantes que a pressionavam para que não fizesse o aborto, autorizado pela Justiça. A família da menina e profissionais do hospital foram hostilizados.
Leia mais:
Sul e Sudeste têm alerta para chuva forte entre quinta-feira e domingo
Relator no STJ vota para que Robinho cumpra pena por estupro no Brasil
Idosa morre após cirurgia para retirada de feto calcificado no MS
INSS suspende bloqueio de aposentadoria por falta de prova de vida até o fim do ano
A extremista Sara Giromini, mais conhecida como Sara Winter, chegou a publicar o nome da vítima, contrariando o que preconiza o ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente). Suas publicações entraram na ação da Defensoria e deverão ser retirados do ar pelas plataformas.