Os resultados dos programas de inclusão social do governo Dilma Rousseff serão tema de encontros da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, em Washington, nos Estados Unidos. Ela estará nesta quarta-feira (29) no Centro Internacional para Acadêmicos Woodrow Wilson para falar sobre os impactos do Bolsa Família. Na quinta-feira (30), vai tratar dos resultados do programa, criado pelo governo Lula em 2003, e que hoje atende a mais de 14 milhões de famílias, com a diretoria do Banco Mundial.
"O Brasil tem muitos desafios pela frente no combate às desigualdades, mas estamos no rumo certo", afirma Tereza Campello. Ela destaca que o programa Bolsa Família mantém hoje 36 milhões de pessoas fora da situação de extrema pobreza do ponto de vista da renda. Em 2013, o governo ganhou um prêmio da Associação Internacional de Seguridade Social (em inglês, ISSA), como reconhecimento ao combate à pobreza e à promoção dos direitos sociais da população mais vulnerável do Brasil. "O país atravessa um período de comemorações e avanços. Temos uma infância sem fome e isso vai representar um novo futuro para todos", avalia.
Na visita aos Estados Unidos, a ministra vai fazer um balanço do programa, que hoje atende a 50 milhões de pessoas ao custo de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Em 2014, o governo vai investir R$ 25 bilhões no Bolsa Família. "Temos o que mostrar, porque alguns resultados são significativos e representam o acerto da aposta do governo no combate à pobreza", destaca Tereza Campello. A ministra lembra que um dos resultados positivos é a queda da mortalidade infantil. "Houve redução de 58% da mortalidade infantil causada por problemas relativos à desnutrição", ressalta. "O mesmo ocorreu na mortalidade por diarreia."
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Outro impacto positivo ocorreu na área de educação, com a alteração da trajetória educacional das crianças. Os jovens do Bolsa Família têm desempenho superior no ensino médio do que alunos da rede pública de ensino não beneficiários. A taxa de aprovação dos alunos com Bolsa Família no ensino médio é de 79,7%, enquanto a dos alunos não beneficiadas é de 75,7%. "É a primeira vez que temos um indicador de desempenho entre os brasileiros mais pobres superior ao indicador do resto do país", afirma. "No Nordeste, a proporção é ainda maior: 82,6% de aprovação entre os alunos com Bolsa Família, contra 72% dos demais."