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Polêmica

Ministro diz que jornalistas "são pagos para mentir"

Agência Estado
26 nov 2009 às 23:57

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A ocasião era festiva - o anúncio do novo Programa BNDES para o Desenvolvimento da Economia da Cultura (Procult), pelo qual será destinado R$ 1 bilhão para projetos culturais, até 2012. Mas os representantes do setor que foram ao banco na manhã de quarta-feira (25), para prestigiar a iniciativa se depararam com outra discussão: a impressão, pelo Ministério da Cultura, de um panfleto, dirigido a eleitores, com uma lista de mais de 250 parlamentares que votam favoravelmente às iniciativas da pasta.

Logo depois do anúncio, feito pelo diretor de inclusão social e crédito do BNDES, Elvio Gaspar, o ministro da Cultura, Juca Ferreira, foi questionado sobre o folheto, mas respondeu que preferia falar sobre o Procult. Quando os repórteres insistiram, Ferreira, que na terça-feira, 24, havia negado que o panfleto houvesse sido impresso pelo ministério, esclareceu que se trata de uma lista com nomes de vários partidos, e não só da base aliada. Ele atacou a imprensa, dizendo que os jornalistas "são pagos para mentir".

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Ao ser questionado pelos repórteres porque, na terça-feira, havia dito que o material não fora financiado pelo ministério, Ferreira respondeu com irritação. "Só vou dizer isso: criaram um factoide e vocês são vítimas desses factoides. Eles criaram isso para atrasar a votação do vale", justificou, referindo-se ao Vale Cultura (cartão que dará R$ 50 mensais a trabalhadores para serem gastos com bem culturais).

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Ferreira argumentou ainda que a publicação do material era legítima, por se tratar de material suprapartidário. "A frente (parlamentar) não teria tempo de publicar e pediu pra gente publicar. Tem ofício", disse. A lista, que teve tiragem de 4.500 exemplares a um custo de R$ 11 mil, tem deputados federais de todo o País, de partidos como PT, PSDB, PP, PV, PMDB, DEM e PDT.


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