A Justiça de São Paulo negou o pedido de relaxamento de prisão do advogado Sérgio Gadelha, de 74 anos, que matou em abril a namorada Hiromi Sato, de 57, em Higienópolis, região central da capital. Gadelha está cumprindo prisão domiciliar em uma clínica terapêutica desde 29 de abril. A decisão é do dia 28 e ainda será publica no Diário da Justiça.
O juiz Bruno Ronchetti de Castro, da 1ª Vara do Tribunal do Júri da capital, considerou que a necessidade de prisão preventiva do réu foi reforçada pela notícia de que ele teria ameaçado a irmã da vítima em julho, o que originou um outro processo em uma Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. O advogado está proibido de se aproximar ou se comunicar com a irmã ou familiares da vítima.
"Ao lado de sua potencial periculosidade, ao réu também é atribuída conduta de ter inovado artificiosamente a cena do crime, com o fim de induzir a erro o juiz e o perito, limpando os vestígios de substância orgânica expelida pela vítima na suíte do casal", afirmou o juiz.
Leia mais:
STF retoma julgamento sobre responsabilidade de redes por conteúdos
Percentual de jovens que não estudam nem trabalham é o menor da série histórica, diz IBGE
Candidatos incluídos no Concurso Nacional Unificado devem enviar títulos até esta quinta-feira
The Town terá Green Day, Sex Pistols, Iggy Pop e Pitty em noite do rock em 2025
Hiromi e Gadelha discutiram no fim da tarde do dia 20 de abril, um sábado, porque a vítima teria encontrado um ex-namorado. O advogado confessou que bateu na mulher e que chegou a utilizar um cinto. Depois, asfixiou Hiromi. Gadelha afirma que dormiu com a vítima e que, na manhã seguinte, ela chegou a interagir com ele, ao não aceitar a comida que ele oferecia.