O novo advogado do goleiro Bruno Fernandes, Tiago Lenoir Fernandes, entrou para "reforçar" a defesa do atleta um dia após defender que seu novo cliente confesse o assassinato da ex-amante Eliza Samudio, de 24 anos, um dos crimes pelo qual o atleta é julgado desde segunda-feira, 19.
"O Bruno e Macarrão deveriam confessar o crime de homicídio e negar a ocultação de cadáver e sequestro. Daí pega 6 anos e volta a jogar bola", postou Lenoir na segunda-feira em sua página no Twitter. Macarrão é Luiz Henrique Ferreira Romão, braço direito do atleta e, como o amigo, é julgado pelo sequestro, cárcere privado, assassinato e ocultação de cadáver de Eliza.
Nesta terça-feira, 20, Bruno destituiu seu principal advogado, Rui Caldas Pimenta, e o atual defensor do goleiro, Francisco Simim, redigiu petição para que Lenoir também possa atuar no julgamento. Depois de passar a integrar a defesa do goleiro, o advogado apagou os comentários a respeito do julgamento de sua página no Twitter, mesma ferramenta que usou para noticiar sua adesão à defesa de Bruno.
Leia mais:
Sete meses após resgate no RS, cavalo Caramelo é adotado por universidade
Uber diz no STF que liberdade é incompatível com vínculo pela CLT
Olimpíadas e chuvas no Sul dominaram as buscas do Google em 2024
STF discute vínculo de emprego entre Uber e motoristas antes de julgar caso decisivo
O Estado, porém, fez uma cópia da página com as declarações anteriores, que incluem críticas à atuação dos advogados que participam do julgamento. "A defesa vai continuar falando asneira e o Bruno será condenado a mais de 38 anos", disse o advogado. Depois de passar a integrar a equipe de Simim, porém, o pensamento mudou e Tiago afirmou que pretende manter a linha defendida inclusive por Rui Pimenta, de que Eliza não foi assassinada, já que o corpo da jovem, vista pela última vez no início de junho de 2010, nunca foi encontrado.
"Não muda nada na defesa. Eu vim só para reforçar essa defesa", afirmou Lenoir. Já Simim minimizou as declarações anteriores do colega e afirmou que pretende manter a linha que já seria adotada por Rui Pimenta. "Não houve crime", declarou. As informações são do jornal O Estado de São Paulo.