Peritos criminais da PF (Polícia Federal) vão investigar as explosões ocorridas na noite de quarta-feira (13) com estratégia como na reconstrução de cenário na identificação dos crimes de 8 de janeiro de 2023, quando os prédios do Três Poderes sofreram ataques golpistas.
Entre os primeiros procedimentos que os peritos devem fazer estão a identificação dos vestígios, além de imagens com ferramentas tecnológicas 3D a fim de compreender, em detalhes, a dinâmica do ataque.
Os profissionais atuarão nas investigações das explosões na Praça dos Três Poderes e no Anexo 4 da Câmara dos Deputados. O pessoal do INC (Instituto Nacional de Criminalística), são especialistas em perícias de locais de crime e bombas e explosivos, foram acionados logo depois da ocorrência. A PF abriu inquérito para investigar a situação.
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Os vestígios coletados vão ser analisados para identificar e confirmar o tipo de explosivo utilizado, a possível origem e outras evidências que possam indicar se a ação foi planejada e se teve participação individual ou em grupo.
Em uma postagem nas redes sociais, o ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, avaliou ter certeza que a Polícia Federal irá esclarecer o caso.
"Já sabemos que foi muito grave o que aconteceu. Já sabemos que o carro com os explosivos pertence a um candidato a vereador do PL de SC. Provavelmente a perícia vai confirmar que se trata da mesma pessoa que tentou entrar no STF depois morreu detonando explosivos na área externa no tribunal", avalia Pimenta.
"Sabemos que ele esteve na Câmara, ainda não sabemos (amanhã com certeza) que gabinetes visitou. Quando e como veio de SC? Sozinho? Acompanhado? Alguém pagou? Onde estava hospedado? Os explosivos foram adquiridos onde? Com quem falou no telefone hoje? Essas e outras respostas a PF vai com certeza rapidinho nos responder. Golpistas não passarão."
Ataque
As explosões ocorreram por volta das 19h30. Inicialmente, foram detonados explosivos em um carro estacionado no anexo 4 da Câmara dos Deputados, próximo ao STF. Em seguida, houve explosão de artefatos no corpo do autor do ataque, em frente à sede do Supremo.
A suspeita é de que o suspeito e o dono do carro ligado à explosão seja o chaveiro Francisco Wanderley Luiz, conhecido como Tiu França, ex-candidato a vereador pelo PL em Rio do Sul, Santa Catarina.
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