A PF (Polícia Federal) pediu à Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal) a inclusão do nome da deputada Carla Zambelli no alerta internacional para localizar pessoas procuradas pela Justiça. Zambelli teve a prisão decretada nesta quarta-feira (4) pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes, após ter anunciado que deixou o país.
Além do bloqueio dos passaportes, Moraes determinou que a Polícia Federal tome as providências necessárias para que o nome de Carla Zambelli seja incluído na lista da Interpol, bem como informe o atual paradeiro da deputada para que sua extradição seja solicitada às autoridades do respectivo país.
A decisão de Moraes atende ao pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República) feito nesta terça-feira (3). Para Moraes, a decretação da prisão está plenamente justificada, já que Zambelli deixou o Brasil semanas após a Primeira Turma do STF condená-la a dez anos de prisão.
Leia mais:

Brasil responderá ao 'tarifaço' dos EUA com lei de reciprocidade, diz Lula

Governo Federal amplia público prioritário do Bolsa Família

Elefanta que passou 40 anos em cativeiro argentino é transferida ao Brasil

Lei acaba com atenuantes para crimes sexuais contra mulheres
Zambelli foi condenada pela Primeira Turma do STF por invadir o sistema eletrônico do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), com o auxílio do hacker Walter Delgatti, condenado a 8 anos e 3 meses de prisão no mesmo processo.
Em nota, a deputada Carla Zambelli afirma que decisão de a prisão é ilegal, inconstitucional e autoritária. Segundo ela, esse tipo de medida não poderia ser feita de forma monocrática.
