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Em São Paulo

Polícia Civil prende 24 por falsificação de agrotóxicos

Agência Estado
06 dez 2014 às 09:46

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Uma megaoperação da Polícia Civil com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu 24 pessoas nesta sexta-feira, 5, nas cidades paulistas de Franca, Ribeirão Preto, Campinas, Cristais Paulista e Sertãozinho sob a acusação de falsificar agrotóxicos. Outras 8 pessoas são procuradas, incluindo um empresário de Minas Gerais.

Mais de 200 policiais participam da ação que já confiscou bens, entre eles 50 veículos, que somam mais de R$ 20 milhões. Os envolvidos moravam em residências de classe alta e um deles fugiu com a chegada da polícia, em uma chácara no município de Cristais Paulista, mas foi localizado pouco depois escondido dentro de um poço com mais de 10 metros de profundidade.

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A operação intitulada "Lavoura Limpa" também fechou laboratórios clandestinos e apreendeu rótulos, embalagens, máquinas e materiais diversos usados para falsificar produtos agrícolas de marcas famosas. A mercadoria era comercializada em sete Estados do País, principalmente São Paulo e Minas Gerais. O trabalho da polícia ainda prosseguia no início da noite, já que a meta é cumprir mais de cem ordens judiciais contra a quadrilha.

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De acordo com o delegado Leopoldo Novaes, de Franca, foram perto de cinco meses de investigação para descobrir todo o esquema, desde a produção no eixo SP/MG até a distribuição também para outras partes do País.

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Entre os presos consta o dono de uma revendedora de veículos usados, onde foram apreendidos todos os dez carros que estavam à venda. Eles se somaram a lanchas, jet skis, caminhonetes, caminhões e outros veículos.


Em Ribeirão Preto a polícia apreendeu três pessoas, entre elas, pai e filho. Eles têm uma gráfica na Vila Carvalho, local onde estariam sendo falsificados rótulos. Em outro ponto da cidade foi fechada uma fábrica de embalagens e o dono também acabou na cadeia. Em Campinas um homem também foi preso e seria um dos líderes do esquema. A cidade abrigaria a empresa usada para movimentar a mercadoria falsificada.

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Drone


Durante a ação até um drone foi usado pela polícia para invadir imóveis e localizar laboratórios em Franca. O avião comandado por controle remoto mostrava imagens para facilitar a operação policial.

Segundo o delegado Leopoldo Novaes, a quadrilha movimentava grande quantidade de dinheiro, que era investido em carros de luxo e imóveis. Dos integrantes presos até agora, 21 são homens e três, mulheres.


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