A Polícia Civil do Rio já tem informações sobre o homem que assassinou a empresária Maria Cristina Mascarenhas, de 66 anos, na quinta-feira (17) na Praça Santos Dumont, na Gávea (zona sul). Ele é pardo, aparenta ter 30 anos, mede 1,70 metro e usava bigode. Nesta sexta-feira, o Disque-Denúncia recebeu três ligações com informações sobre o assassinato da sócia do restaurante Guimas. Ela foi cremada no cemitério Memorial do Carmo, no Caju, na região central.
Tintim, como ela era conhecida, levou um tiro à queima-roupa na cabeça, após resistir a um assalto. Ela levava R$ 13 mil para pagar funcionários. De acordo com amigos que compareceram ao velório, ela não costumava fazer este tipo de ação. Sem capacete, o criminoso desceu da carona de uma moto para cometer o crime e depois fugiu com o comparsa.
O delegado titular da Divisão de Homicídios, Rivaldo Barbosa, analisa as imagens das câmeras de segurança dos restaurantes e do prédio em frente ao local do assassinato. O carregador da pistola usada pelo bandido caiu no chão durante o assalto e foi recolhido pelos agentes. Uma das linhas de investigação da polícia é de que Tintim foi vítima do crime conhecido como "saidinha de banco", que entre janeiro e maio deste ano, fez 557 vítimas no Estado, de acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP).
Segundo a assessoria de imprensa do Disque-Denúncia, analistas do órgão farão "cruzamentos de dados sobre crimes semelhantes ocorridos naquela localidade, a fim de identificar um padrão ou pessoas envolvidas nessa modalidade de crime". As informações serão repassadas para o delegado Barbosa.
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Velório
Cerca de 300 pessoas compareceram ao cemitério Memorial do Carmo para prestar a última homenagem à Tintim. As cantoras Adriana Calcanhotto e Marisa Monte, o ator Otávio Müller e a presidente da Sociedade Viva Cazuza, Lucinha Araújo, estiveram no local, mas preferiram não falar com a imprensa.