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Operação Jules Rimet

Polícia vai pedir prisão preventiva de 12 por venda ilegal de ingressos

Agência Brasil
08 jul 2014 às 12:10

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A Polícia Civil vai encerrar hoje (8) o inquérito da Operação Jules Rimet, que investiga um esquema de venda ilegal de ingressos para a Copa do Mundo. O delegado responsável pelo caso, Fábio Barucke, disse que indiciará 12 pessoas pelos crimes de associação criminosa e cambismo (venda de ingressos por preço acima do impresso no tíquete) e pedirá a prisão preventiva dos envolvidos.

Entre os indiciados está Raymond Whelan, diretor da empresa Match Hospitality, que tem direitos exclusivos para a venda de pacotes de hospitalidade da Copa de 2014 (que inclui além de ingressos, serviços como acesso a áreas exclusivas dos estádios, buffet e estacionamento). Whelan chegou a ser preso ontem pela polícia, mas foi solto na madrugada de hoje, por determinação da Justiça do Rio. Mais 11 envolvidos no esquema já tinham sido presos temporariamente há uma semana.

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"O procedimento agora será encaminhado para a Justiça. Os indícios são fortes [para a prisão dos suspeitos]. A soltura [de Whelan] faz parte do processo. A Justiça entendeu que ele tinha direito de responder em liberdade, que não iria fugir. Mas ela não analisou o inquérito. As provas não foram analisadas. Então, agora vou encaminhar para que a Justiça possa analisar", disse Barucke.

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O delegado disse que havia um depoimento de Whelan marcado para as 10h de hoje, mas o investigado não compareceu. Portanto, ele deve ser ouvido apenas pela Justiça. Segundo Barucke, Whelan, que é britânico, pagou fiança e entregou seu passaporte para a Justiça fluminense.


Mesmo com a conclusão do inquérito, a Polícia Civil continuará investigando a participação de outras pessoas no esquema.

Em seu site, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) informou que continua colaborando com as autoridades locais e que fornecerá todos os detalhes solicitados para auxiliar na investigação da Polícia Civil na Operação Jules Rimet.


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