O promotor do caso Bruno Henry Wagner Vasconcelos denunciou nesta quinta-feira em Contagem (MG) o envolvimento do ex-goleiro com o tráfico de drogas. E cita o volume 59 dos autos, no qual o segurança de Nem da Rocinha, Vinícius Barbosa da Silva, relatou ter visto Bruno Fernandes conversando com o traficante na favela carioca, e que ele frequentava o local sempre. "Bruno fazia todas as transações com o Rei da Rocinha pessoalmente", afirmou.
O promotor diz que "Bruno protagonizou o mando, o comando, a articulação de todos os agentes em volta dele, de suas mulheres, de seus primos, de seus empregados, de seus amigos, na instrumentalização, inclusive, sobretudo, de seus imóveis no Rio de Janeiro e em Minas Gerais, de seus recursos, ele protagonizou o direcionamento de uma trama para atrair Eliza. No instante já acusada, a atraiu ao Rio e de lá trouxe para Minas Gerais", onde ela foi submetida ao cárcere privado e assassinada.
O promotor desmentiu a versão de Bruno de que se relacionou com Eliza Samudio apenas uma vez, por 20 minutos. "Destacamos muitas mensagens transmitidas por meios eletrônicos de Eliza para amigos seus. O notebook felizmente não foi queimado por essa gente calhorda, covarde. Eliza, num diálogo de 5 de fevereiro de 2010, quatro meses antes, escreveu a um amigo: "É bom na varanda, eu fazia direto com Bruno olhando para o mar. É bom demais".
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Bruno é acusado da morte da ex-amante Eliza, de 24 anos. A ex-mulher do jogador Dayanne Rodrigues é acusada de sequestro e cárcere privado do bebê do atleta com Eliza.