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Após chuvas

Reconstrução do ES levará um ano, diz governador

Agência Estado
30 dez 2013 às 17:24

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O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB), calcula que a reconstrução da infraestrutura do Estado depois de nove dias fortes chuvas levará um ano. Será preciso reconstruir pontes, recuperar ruas e rodovias e construir casas populares.

Só para as estradas estaduais serão destinados R$ 150 milhões, disse o governador, em entrevista à TV Globo. Cinquenta e quatro dos 78 municípios capixabas foram afetados. Vinte e quatro pessoas morreram e mais de 60 mil pessoas ficaram desabrigadas. O número de mortes deve crescer, já que seis pessoas estão desaparecidas no município de Baixo Guandu.

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"Pedi minha equipe para fazer um planejamento, para que dentro do ano de 2014 consigamos reconstruir o Espírito Santo e dar apoio às famílias", afirmou Casagrande, que espera apresentar um plano de ações até quinta-feira. Ele conta com a ajuda do governo federal para as obras.

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Ainda que a chuva tenha cessado já há quatro dias, ainda há moradores ilhados no Estado, por conta do grande acúmulo de água. Sem energia elétrica e sob risco de novos deslizamentos de terra, áreas isoladas, localizadas em maior número nos municípios de Itaguaçu e Baixo Guandu, estão sendo acessadas por barcos e helicópteros.

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Em Vila Velha, a enchente deixou um rastro de lixo, lodo, mau cheiro e animais pelas ruas. Dez bairros ainda sentem os efeitos da chuva. No bairro Jockey, caramujos, ratos e cobras eram vistos ontem em ruas ainda alagadas, além de grande quantidade de mosquitos.


Moradores evitam sair de casa para não contrair doenças - o município já tem caso de morte por suspeita de leptospirose, que pode ser transmitida por fezes e urina de ratos.

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Para o especialista em Engenharia de Recursos Hídricos Antônio Sergio Ferreira Mendonça, professor da Universidade Federal do Espírito Santo, só o planejamento urbano e uma política de remoções de populações de áreas de risco poderão evitar novas tragédias.


"Esse é um processo contínuo de muitas décadas. Não é preciso que chova muito para que ocorram deslizamentos e alagamentos. A ocupação de encostas, que registram deslizamentos, e de áreas abaixo do nível do mar, periodicamente inundadas pelos rios, chegou a ser incentivada por parte do governo, o que é uma irresponsabilidade."

No Noroeste do Estado, soldados do Exército deram início à montagem de uma ponte metálica provisória na ES-341, que liga as cidades de Pancas e Colatina. A chuva forte abriu um vão de 25 metros na pista e isolou moradores. Trechos de rodovias estaduais que estavam interditadas devido a alagamentos e queda de barreiras estão sendo liberados aos poucos pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.


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