Policiais de uma equipe da Rota foram presos em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar (PM) e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) sob a acusação de terem executado um dos seis homens que teriam sido mortos em um tiroteio na noite de segunda-feira no interior de um estacionamento, na Rua Osvaldo Sobreira, 38A, ao lado de um bar e proximo à Favela Tiquatira, região da Penha, na zona leste da capital paulista.
Uma testemunha telefonou para o Centro de Operações da PM (Copom) e disse que havia visto os policiais executando a vítima no Parque Ecológico do Tietê, na zona leste. A Corregedoria da PM e o DHPP foram acionados e constataram que a denúncia era verdadeira. A testemunha confirmou a acusação.
A vítima dos policiais estava no estacionamento e teria sido presa viva em companhia de um outro homem e de duas mulheres que sobreviveram ao suposto tiroteio entre policiais da Rota e acusados de integrar o Primeiro Comando da Capital (PCC). Os bandidos teriam se reunido no estacionamento para combinar o resgate de um preso ligado à facção.
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"É importante dizer que eles (os policiais da Rota) foram presos por iniciativa da própria PM", afirmou o secretário da Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto. Durante a operação, os policiais da Rota apreenderam drogas, um fuzil, submetralhadora, pistolas e revólveres com os acusados. Outros cinco acusados conseguiram fugir em um carro.