Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Operação Lava Jato

Sérgio Moro abre ação penal contra André Vargas e outros ex-deputados

Agência Brasil
18 mai 2015 às 21:14

Compartilhar notícia

- Theo Marques/Equipe Folha
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O juiz federal Sérgio Moro abriu nesta segunda-feira (18) ação penal contra três ex-deputados federais investigados na Operação Lava Jato. André Vargas (sem partido-PR), Luiz Argôlo (SD-BA) e Pedro Corrêa (PP-PE) são acusados dos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Os ex-parlamentares foram citados em depoimentos de delação premiada do doleiro Alberto Youssef. De acordo com a denúncia, André Vargas recebia e repassava dinheiro de contratos de publicidade firmados com a Caixa Econômica Federal e o Ministério da Saúde a empresas que não prestavam os serviços. De acordo com as investigações, o total do dinheiro repassado por Vargas chega a R$ 1,1 milhão.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


No caso de Pedro Corrêa, ele e seu assessor Ivan Vernon usavam funcionários fantasma para movimentar o dinheiro oriundo de corrupção. Depois que Corrêa deixou de ser deputado, os repasses eram feitos com auxílio de funcionários de Aline Corrêa, sua filha, que exercia mandato no Congresso.

Leia mais:

Imagem de destaque
Aumento de 7,5%

Contribuição mensal de MEI tem reajuste em 2025; confira

Imagem de destaque
Sabia?

Veja quem são as 10 autoridades que mais voaram com aviões da FAB em 2024

Imagem de destaque
Dificuldades para sair do país

Brasil dificulta concessão de vistos a haitianos em meio a colapso humanitário no país

Imagem de destaque
Injúria racial

Mulher acusa Magazine Luiza de racismo após receber e-mail


Luiz Argôlo, por sua vez, é visto pela investigação como um parlamentar com a relação mais próxima do doleiro Alberto Youssef. Argôlo visitava frequentemente o doleiro para receber dinheiro. Ele usava, inclusive, sua cota parlamentar de viagens para encontrar Youssef. Foi movimentada ilegalmente por Argôlo e seus associados uma quantia de R$ 1,6 milhão.

Publicidade


Com abertura da ação penal, os depoimentos de testemunhas de defesa e de acusação foram marcados para junho, quando os acusados também poderão apresentar defesa.


Na semana passada, em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, em Curitiba, os acusados evitaram responder a perguntas diretamente relacionadas à investigação.

Argôlo disse que não tem ligação com os desvios de recursos na Petrobras. André Vargas recusou-se a dar detalhes sobre sua relação com Alberto Youssef e os negócios do laboratório Labogen, investigado na Lava Jato. O ex-deputado Pedro Corrêa declarou que nunca recebeu propina de Youssef.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo