Caio Silva de Souza, acusado de acender o rojão que atingiu e matou o cinegrafista Santiago Andrade, foi investigado em duas ocasiões pela Polícia Civil por envolvimento com tráfico de drogas, segundo a assessoria da instituição.
Os dois casos ocorreram em 2010, e as investigações foram realizadas pelas delegacias de Mesquita (53ª DP) e Comendador Soares (56ª DP). Mas, nos dois casos, não se comprovou a conduta ilícita de Souza e ele não foi indiciado.
Na segunda-feira, questionado pela imprensa sobre as passagens de Caio pela polícia, o delegado da 17ª DP (São Cristóvão), Maurício Luciano de Almeida e Silva, que investiga o caso do cinegrafista, afirmou que, pelo que lembrava "de cabeça", Souza tem duas passagens registradas após o início da onda de manifestações, em junho. Numa delas, teria sido acusado de "crime de menor potencial ofensivo". No segundo registro, figura como vítima de agressão, durante um protesto. Essas duas passagens, porém, não foram confirmadas nesta terça-feira, 11, hoje pela assessoria da Polícia Civil.
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Souza mora em Nilópolis, na Baixada Fluminense.