A defesa de Carlos Alberto Pereira da Costa, réu em uma das ações originárias da Operação Lava Jato, acusado de ser laranja do doleiro Alberto Youssef em empresas de fachada, pediu o cancelamento de audiência marcada para a próxima quarta-feira (25), quando começaria a fase de oitivas das testemunhas de defesa de seis processos da sétima fase da operação da Polícia Federal (PF).
Na ocasião, o juiz Sérgio Moro, responsável pelos processos da Lava Jato, ouviria, por meio de videoconferência, Eduardo Silva Medeiros, na ação penal contra executivos da empreiteira Engevix, acusada de participação no cartel de empresas formado para, entre outros crimes, fraudar licitações de obras da Petrobras.
Com isso, o juiz Sério Moro começará a ouvir as testemunhas de defesa dos acusados só na próxima sexta-feira (27). Serão ouvidos por videoconferência Eduardo Maghidman, Jorge Arnaldo Curi Yazbek e Enes Vilela Marques Faria, arrolados pelo presidente da Camargo Corrêa, Dalton Santos Avancini, e por João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração da empresa.
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Na última sexta-feira (20) à noite, a Justiça Federal mandou soltar João Procópio Junqueira Almeida Prado, apontado como operador de Youssef. O executivo, que é um dos réus em processo oriundo da Lava Jato, que tramita na primeira instância, movimentou, segundo o Ministério Público, contas de Youssef no exterior. Solto, o executivo não poderá deixar o país e terá que comparecer, sempre que convocado, a todos os atos processuais da Lava Jato.