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TRAGÉDIA

Brasileira é encontrada morta na Indonésia

Francisco Lima Neto - Folhapress
24 jun 2025 às 11:57

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SÃO PAULO - A brasileira Juliana Marins, 26, foi encontrada morta pelas equipes de busca, segundo a família. "Hoje, a equipe de resgate conseguiu chegar até o local onde Juliana Marins estava. Com imensa tristeza, informamos que ela não resistiu. Seguimos muito gratos por todas as orações, mensagens de carinho e apoio que temos recebido", informou a família no perfil destinado às informações das buscas.

A turista estava presa no penhasco de um vulcão na Indonésia desde sexta-feira (20). O helicóptero que poderia ser usado nas buscas não conseguiu chegar ao local em razão das condições climáticas.

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Um total de 48 pessoas de vários órgãos estavam envolvidas na operação. Nesta terça-feira (24), durante a manhã local, as atividades ficaram concentradas na descida direta até o local onde Juliana está, utilizando técnicas de resgate vertical, embora o terreno e o clima do penhasco ainda representem grandes desafios.

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No período da tarde, sete socorristas conseguiram se aproximar do local onde ela está, mas tiveram que parar e acampar devido ao anoitecer.

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"As atividades de hoje também foram monitoradas diretamente pelo Diretor de Operações de Busca e Resgate, Brigadeiro-General Edy Prakoso, e por representantes da Embaixada do Brasil, que chegaram ao Posto de Recurso de Sembalun. Uma avaliação abrangente continua sendo realizada para acelerar e garantir que a evacuação ocorra com segurança", afirmou a polícia local.


O parque também anunciou nesta terça que a rota para o cume do vulcão foi temporariamente fechada para agilizar a operação de resgate.  "Pedimos a compreensão e cooperação de todas as partes para o bom andamento desse esforço humanitário", diz o informe sobre o fechamento.

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Trilha é considerada difícil


A trilha seguida por  Juliana até o vulcão Rinjani é uma das mais populares do país asiático. A 3.726 metros de altitude, o monte está localizado na ilha de Lombok e é o segundo maior do país. O trajeto até o cume do vulcão pode levar até quatro dias, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani e de agências de montanhismo locais.

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A publicitária iniciou o trajeto na sexta-feira (20), quando caiu a cerca de 300 metros da trilha. Ela faria a escalada até domingo. A vista de cima do vulcão Rinjani é uma das principais atrações do Parque Nacional do Monte Rinjani, área preservada de 41 mil hectares que atrai turistas de todo o mundo. Dentro do monte, a caldeira do vulcão, com mais de 50 quilômetros quadrados, guarda o lago Segara Anak, uma fonte termal natural.

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É possível chegar ao local por duas cidades, Senaru e Sembalum. Para fazer a trilha, os visitantes precisam de um alto nível de preparo físico, diz o parque, acrescentando, em sua página oficial, que visitantes já morreram por não seguirem as recomendações e preparos sugeridos.

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Normalmente, a escalada até o entorno da cratera dura dois dias e uma noite  - trajeto que seria feito por Juliana -, mas também é possível fazer a caminhada com até quatro dias e duas ou três noites de duração.

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Agências locais oferecem o serviço de guia para grupos de diferentes tamanhos. Durante o trajeto, há postos na região para descanso e alimentação. A brasileira teria contratado uma empresa local chamada Ryan Tour.


O parque ainda recomenda que o trajeto seja feito com guias certificados. Quem preferir pode alugar equipamentos em um dos centros disponíveis aos arredores da montanha —nesses casos, o viajante precisa assinar um termo de responsabilidade.


Ainda na página oficial, o Parque Nacional do Monte Rinjani diz que a HPI (Associação de Guias Licenciados, em português) emite certificação para os guias do Monte Rinjani, no entanto, ressalta que o padrão de certificação e o treinamento exigido para os profissionais locais não são tão rigorosos quanto outros países. "Acidentes graves, incluindo fatalidades, ocorrem em trilhas no Rinjani conduzidas por esses guias", completa.


Para a escalada, são sugeridas botas, jaquetas impermeáveis e lanterna para cabeça. Para quem pretende alcançar o topo do vulcão, o parque aconselha utilizar bastões de caminhada.  Por causa da altitude e variações de umidade no local, a temperatura durante o trajeto da trilha pode chegar a 4ºC.


Nas redes sociais, montanhistas e entusiastas relatam dificuldade para acessar o topo do monte. Parte relata dificuldades causados pela poeira, especialmente nos meses de junho e agosto, e pelo trajeto escorregadio na subida. O último registro de erupção do vulcão é de 2010, segundo informações do Parque Nacional do Monte Rinjani.


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