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Aos 55 anos

De fábrica à UEL, graduada em Direito quer defender aposentados

Heloísa Gonçalves - Especial para a Folha
21 abr 2025 às 16:14

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Heloísa Gonçalves/Especial para o Grupo Folha
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Anilza Dionísio da Silva figura na lista de 206 recém-formados em Direito pela UEL (Universidade Estadual de Londrina). Natural de Munhoz de Melo, cidade vizinha de Astorga, colou grau no Ginásio de Esportes Moringão na sexta-feira (11). Aos 55 anos, agora estuda para o Exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) na expectativa de seguir carreira na advocacia previdenciária.


Seu sonho é “ajudar velhinhos a se aposentar” de maneira justa, para que não sejam enganados como quase aconteceu com ela. Em 2018, solicitou sua aposentadoria com um advogado a princípio de confiança, mas conferindo com um amigo profissional, percebeu que o defensor estava tentando “passar a perna” em Anilza por cerca de R$ 5 mil.

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Resolvendo a situação com as próprias mãos, decidiu que se formaria em Direito para ajudar idosos necessitados, sem cobrar um centavo. Assim, se inscreveu no CEPV (Curso Especial Pré-Vestibular) da UEL em 2019, sem ter pisado em uma sala de aula há mais de trinta anos. Em 2020, foi aprovada no curso em sua primeira tentativa, com sua história de superação retratada em uma reportagem da FOLHA.

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“Eu mal via notícia de jornal, então tudo pra mim era novo. Eu vim conhecer a sociologia e química no cursinho da UEL, filosofia antigamente era ciências sociais, então aquilo tudo era diferente, e todos eles empenhados em me ajudar. Eu fiquei apaixonada pelo pessoal do cursinho”, relembrou Silva.


A ex-aposentada levou uma tradição do CEPV à graduação, de levar bebidas aos colegas diariamente. “Entrei na UEL e no primeiro dia levei uma garrafinha de café pra mim, e dois alunos pediram um golinho. Aí, no outro dia, levei uma garrafa grande, e uma menina falou ‘ah, dona Anilza, que pena, só tomo chá’, aí comecei a levar uma garrafa de café e uma de chá pra eles todo dia”.


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