Os líderes da base do governo fecharam acordo para aprovar, ainda na sessão de ontem da Câmara (que se estendeu após as 21 horas), um reajuste de 17,5% na tabela de alíquotas do Imposto de Renda da Pessoa Física. Os assalariados sentirão a diferença da correção em janeiro, após aprovado o projeto pela Câmara e Senado e sancionado pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, segundo o autor da emenda que propôs o reajuste de 17,5%, deputado Benito Gama (PMDB-BA). Mas o presidente Fernando Henrique Cardoso poderá vetar o projeto.
Com a correção de 17,5%, o limite de isenção passa de 900 reais para R$ 1.057,00. Rendimentos entre R$ 1.058,00 e R$ 2.115,00 recolherão 15% e rendas mensais acima de R$ 2.115,00 pagarão 27,5%. Atualmente, essa alíquota mais alta é aplicada a rendimentos acima de R$ 1.800,00.
A proposta corrige não só os valores da tabela progressiva, mas também em todos os limites de dedução. Dessa forma, os gastos com educação, por exemplo, poderão ser abatidos em até R$ 1.997,00. Atualmente, esse limite é de R$ 1.700,00. O abatimento com dependentes, que é de R$ 1.080,00, passará para R$ 1.269,00. Não haverá nenhuma mudança na declaração de ajuste do IRPF de 2002. Ela refere-se ao ano-base 2001, quando a tabela ainda não havia sido corrigida.
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