Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Entenda

Alimentos e bebidas diminuem inflação para os mais pobres, diz Ipea

Bruno de Freitas Moura - Agência Brasil
14 set 2023 às 15:06

Compartilhar notícia

- Valter Campanato/Arquivo Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O comportamento dos preços de alimentos e bebidas, em agosto, contribuíram para que a inflação das famílias mais pobres fosse menor que a das rendas média e alta. A conclusão é parte de um levantamento divulgado nesta quinta-feira (14) pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada).


O peso da inflação para as famílias de renda domiciliar muito baixa (menor que R$ 2.015) foi 0,13%, abaixo do 0,23% medido pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país e calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Já para as famílias de renda média alta (entre R$ 10.075 e R$ 20.151) a inflação em agosto foi 0,32%. 

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Gasto com comida

Leia mais:

Imagem de destaque
Londrina

Prazo para adesão ao Profis 2024 entra na reta final; contribuintes podem obter descontos de até 70%

Imagem de destaque
Desigualdade racial

Hora trabalhada de pessoa branca vale 67,7% mais que a de negros

Imagem de destaque
Inovação

Londrina e Maringá se unem para fortalecer Tecnologia da Informação e Comunicação

Imagem de destaque
Especialista dá dicas

Mercado de trabalho em 2025: saiba o que será exigido de empresas e profissionais


Publicidade

Segundo a pesquisadora Maria Andreia Lameiras, o principal alívio inflacionário em agosto é das deflações de alimentos e bebidas, ou seja, produtos que ficaram mais baratos. As principais quedas de preço foram dos tubérculos (-7,3%), carnes (-1,9%), aves e ovos (-2,6%) e leites e derivados (-1,4%). Como grande parte do orçamento das famílias mais pobres é consumida com a alimentação, a deflação desses itens faz grande diferença no bolso dessas pessoas.


“Em sentido oposto, o reajuste de 4,6% das tarifas de energia elétrica - e seus efeitos altos sobre o grupo habitação - impactou proporcionalmente mais a inflação dos segmentos de menor poder aquisitivo, tendo em vista que essas classes despendem uma parcela maior dos seus orçamentos para a aquisição desse serviço”, detalha Lameiras.

Publicidade


Últimos 12 meses


Publicidade

No acumulado dos últimos 12 meses, se repete o comportamento de a inflação ser maior para famílias de maior renda domiciliar. Enquanto o IPCA é 4,61%, o aumento de preços sentido pelos mais pobres é 3,70%. As famílias de renda baixa (4,04%) e média baixa (4,49%) ficam abaixo do IPCA. 


Na classificação do Ipea, renda baixa abrange de R$ 2,015 e R$ 3.022; e renda média-baixa, entre R$ 3.022 e R$ 5.037. 


Os brasileiros de famílias de renda domiciliar alta (acima de R$ 20.151) tiveram a maior inflação em doze meses (5,89%). 


“Verifica-se que a maior pressão inflacionária nos últimos doze meses reside no grupo saúde e cuidados pessoais, impactado pelos reajustes de 5,9% dos produtos farmacêuticos, de 10,2% dos artigos de higiene e de 13,7% dos planos de saúde”, pontua a pesquisadora do Ipea.


Imagem
STF condena primeiro réu do 8 de janeiro a 17 anos de prisão por 5 crimes
O STF (Supremo Tribunal Federal) condenou nesta quinta-feira (14) Aécio Lúcio Costa Pereira, primeiro réu pelos atos golpistas de 8 de janeiro, a 17 anos de prisão em regime fechado.
Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo