As duas empresas que operam o serviço do transporte coletivo urbano em Londrina, a TCGL (Transporte Coletivo Grande Londrina) e a Londrisul, protocolaram na CMTU (Companhia Municipal de Urbanização e Trânsito) uma solicitação para o aumento das tarifas de ônibus. As empresas relataram a impossibilidade de manter os serviços com os valores atuais.
O que chama atenção, porém, são os preços sugeridos pelas concessionárias. Enquanto a TCGL pede que a tarifa seja reajustada para R$ 10,15, a Londrisul fez o requerimento no valor de R$ 9,19. Tradicionalmente, as tarifas do transporte coletivo urbano de Londrina são reajustadas nos primeiros dias do ano.
Atualmente a tarifa está fixada em R$ 4,25. O último reajuste, de R$ 0,30 entrou em vigor em 1º de janeiro de 2019. Apesar de não ter havido reajustes nos últimos anos, o município pagou um aditivo de 21,8 milhões às duas empresas para compensar as perdas com a diminuição de passageiros durante a pandemia.
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Foram realizados dois termos para atender o pedido de reequilíbrio financeiro das empresas, sendo R$ 12,7 milhões pagos entre julho e dezembro deste em cinco parcelas à TCGL (Transportes Coletivos Grande Londrina) e outros R$ 7,3 mi para a Londrisul.
Além disso, a prefeitura fez no dia 10 de outubro deste ano o pagamento de mais R$ 1,87 milhão, valor que é referente ao PPR (Programa de Participações nos Resultados), que havia deixado de ser repassado aos trabalhadores das empresas em 2020. Vereadores apontaram a falta de publicidade aos repasses e o Ministério Público pediu explicações sobre detalhes do aditivo ao município.
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