O ministro de Economia da Argentina, Jorge Remes Lenicov, fez um apelo dramático de socorro aos organismos multilateraias de financiamento para tirar o país da crise na qual mergulhou há mais de 40 meses. Caso contrário, alertou o ministro, no primeiro seminário econômico durante a Assembléia Geral do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), ‘a situação poderá se aprofundar ainda mais’.
Sentado ao lado do presidente do BID, Enrique Iglesias, no seminário ‘Perspectivas e lições para a América Latina’, Lenicov ressaltou: ‘Somos a única opção para chegar a setembro de 2003’, ao se referir às eleições do próximo ano, quando termina o governo de transição do presidente Eduardo Duhalde.
Com muita humildade, característica não comum entre os argentinos, Lenicov explicou que a Argentina quer normalizar a sua economia e ‘construir pilares’ que lhe permitam retomar a credibilidade perdida, tanto interna como externamente.
Leia mais:
Previdência privada é alternativa para a aposentadoria; saiba como escolher
Anatel autoriza sinal do 5G em todos os municípios; operadoras têm até 2029 para ativar
Dólar volta a subir, fecha em R$ 6,06 e atinge recorde desde a criação do real
Paraná ganha voo direto de Curitiba a Assunção a partir desta terça-feira
A situação argentina parece não estar sensibilizando muito o presidente do BID, que, nos últimos dias, tem declarado repetidamente que parte dos US$ 6 bilhões que o banco disponibilizará este ano para países com crise semelhante à argentina será aprovada só quando o governo Duhalde chegar a um acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI).