As negociações entre supermercados e fabricantes de açúcar chegaram a um impasse: ou os supermercados pagam o preço imposto, em média com alta de 70%, ou os usineiros vão exportar o produto, já que a demanda no mercado externo está elevada. Quem paga a conta dessa situação são os consumidores que estão indignados com o preço do produto nos supermercados. Eles estão variando de R$ 1,13 a R$ 1,36 o quilo, quando há cerca de dois meses o preço oscilava entre R$ 0,60 e R$ 0,70.
Para o superintendente da Associação Paranaense de Supermercados (Apras), Valmor Rovaris, os supermercados estão sem alternativas porque não há substituição para o açúcar como acontece com outros produtos. ''Isso exigiria uma mudança de hábito por parte do consumidor'', salientou. O resultado do impasse é que muitos supermecados que não concordam em pagar o reajuste estão ficando sem o produto nas prateleiras, disse.
O açúcar refinado está cotado a US$ 203 a tonelada no mercado externo, o que corresponde a US$ 0,71 o quilo. No mercado interno, as cotações ainda não atingiram essa paridade, por isso as usinas estão priorizando as exportações e não as vendas locais.
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