Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Até o final do ano

Bolsonaro diverge de Guedes e quer R$ 300 para prorrogar auxílio emergencial

Gustavo Uribe e Bernardo Caram - Folhapress
25 ago 2020 às 08:23
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Jair Bolsonaro discute com a equipe econômica estender o auxílio emergencial até o final do ano com um valor de pelo menos R$ 300.


Em reunião nesta segunda-feira (24), no Palácio do Planalto, o presidente foi apresentado a uma proposta de R$ 270.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Segundo relatos feitos à Folha, no entanto, ele pediu para a equipe econômica chegar a um valor superior a R$ 300.

Leia mais:

Imagem de destaque
Crescimento de 14,9%

LDO de Londrina para 2025 prevê orçamento de quase R$ 3,5 bilhões

Imagem de destaque
Educação Fiscal

Projeto da UEL presta orientação gratuita sobre declaração do Imposto de Renda

Imagem de destaque
Sem conexão

Paraná terá voo direto para Assunção, no Paraguai, saindo do Aeroporto Afonso Pena

Imagem de destaque
Mais de 1.600 vagas em Londrina

Agências do Trabalhador têm 17,7 mil vagas disponíveis em todo o Paraná


"Estou pensando em prorrogar por mais alguns meses, mas não com R$ 600 e nem com R$ 200. Um meio-termo aí até a economia pegar", disse o presidente a um grupo de eleitores nesta segunda-feira (24).

Publicidade


A falta de consenso sobre o valor do auxílio emergencial está entre os motivos que levaram ao adiamento do anúncio do pacote econômico e social previsto para esta terça-feira (25) no Palácio do Planalto.


Com as projeções para a dívida pública próximas de 100% do PIB (Produto Interno Bruto) para o encerramento deste ano, Guedes atua para evitar uma expansão descontrolada de gastos.

Publicidade


O auxílio emergencial é o maior gasto do governo com a crise de saúde. O desembolso já supera R$ 254 bilhões. Cada nova parcela de R$ 600 teve custo estimado de R$ 50 bilhões.


O objetivo de Guedes era convencer Bolsonaro a fazer com que o auxílio emergencial tenha uma transição para o Renda Brasil. Por isso, trabalhava por uma redução do valor das parcelas.

Publicidade


Primeiro, propôs pagamentos de R$ 200. Diante da pressão, aceitou liberar um valor maior, mas resiste a liberações de R$ 300 ou mais.


Também há divergências em torno do novo programa social. Técnicos afirmam que a pasta faz os últimos ajustes em torno da abrangência e do valor do benefício do Renda Brasil.

Publicidade


Para compensar o novo programa, que pode ter um custo anual de R$ 20 bilhões acima do Orçamento do Bolsa Família, Guedes quer propor a extinção de assistências consideradas ineficientes, como abono salarial, seguro-defeso e farmácia popular.


Pessoas próximas ao ministro afirmam que a proposta do Renda Brasil não está pronta porque técnicos ainda trabalham com diferentes cenários. O valor do benefício vai depender do número de pessoas atendidas e da verba disponibilizada.


Membros da pasta ainda levaram para a discussão da área social a necessidade de controle de despesas públicas após a pandemia do novo coronavírus, o que pode impor uma limitação ao valor do benefício.

Por decisão de Guedes, o Renda Brasil passou a ser desenhado dentro de uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que tramita no Congresso e trata, entre outros pontos, de medidas de ajuste fiscal e retiradas de amarras do Orçamento com o objetivo de abrir espaço para gastos do governo.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade