Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Você concorda?

Bolsonaro inclui Correios no Programa Nacional de Desestatização

Andreia Verdélio/Agência Brasil
14 abr 2021 às 11:19
- Marcelo Camargo/Agência Brasil
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

Através de decreto publicado nesta quarta-feira (14) no Diário Oficial da União, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) incluiu os Correios no PND (Programa Nacional de Desestatização).


A inclusão da estatal no programa de privatização foi recomendada pelo CPPI ( Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos), durante reunião em março, faltando apenas a aprovação executiva para o andamento dos processos.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Na semana passada, Bolsonaro já havia aprovado a inclusão da EBC (Empresa Brasil e Comunicação) e da Eletrobras no PND, que também foram objetos de recomendação do CPPI.

Leia mais:

Imagem de destaque
Sem conexão

Paraná terá voo direto para Assunção, no Paraguai, saindo do Aeroporto Afonso Pena

Imagem de destaque
Mais de 1.600 vagas em Londrina

Agências do Trabalhador têm 17,7 mil vagas disponíveis em todo o Paraná

Imagem de destaque
R$ 4 bilhões disponíveis

Abono do PIS/Pasep para nascidos em março e abril é liberado nesta segunda-feira

Imagem de destaque
Negociação de débitos municipais

Com previsão de arrecadar R$ 44 milhões, Profis deve começar em maio em Londrina


Sobre os Correios, a equipe do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos) concluiu as primeiras análises dos modelos de desestatização do mercado postal em outros países e recomendou a empresa para o PND, onde será iniciada a segunda fase dos estudos. O conselho optou pela venda total da empresa, em vez do fatiamento, que poderá ser a venda majoritária (em que o Estado continua como acionista minoritário) ou venda de 100% das ações.

Publicidade


A segunda fase dos estudos será implementada ao longo de 2021 pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) e detalhará o modelo a ser adotado para a desestatização do setor postal. O governo não apresentou cronograma, mas estão previstos debates com a sociedade, com investidores e com empregados e a aprovação pelo Tribunal de Contas da União sobre os aspectos da modelagem e os documentos jurídicos.


A venda dos Correios depende da aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de lei que quebra o monopólio estatal e regulamenta a abertura do mercado postal à iniciativa privada. O texto foi apresentado em fevereiro pelo governo federal.

Publicidade


Chamado de Marco Regulatório para o setor postal, o texto também define a obrigatoriedade do cumprimento de metas de universalização e qualidade dos serviços e estabelece a criação da Agência Nacional de Comunicações, em substituição à atual Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), que passará também a regular os serviços postais.


A privatização dos Correios vem sendo discutida há anos no âmbito do governo federal e é motivo de protestos de funcionários da estatal.

Publicidade


De acordo com o governo, o desenvolvimento adequado dos serviços postais brasileiros demanda um patamar de investimentos que o setor público não consegue prover. "Além disso, a União deve concentrar os seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais”, explicou em nota.


Unidades de conservação

Publicidade


Também foi publicado, nesta quarta, o decreto presidencial que qualifica nove unidades de conservação no âmbito PPI e as inclui no PND. Nesse caso, será transferida para a iniciativa privada a prestação dos serviços públicos de apoio à visitação, com previsão do custeio de ações de apoio à conservação, à proteção e à gestão dos parques.


A Secretaria Especial do PPI, do Ministério da Economia, destacou que se trata de projeto de concessão, isto é, os patrimônios continuam sendo da União. "O objetivo é aprimorar e diversificar os serviços ofertados nas unidades, garantindo o aproveitamento sustentável das potencialidades econômicas existentes, além de agregar maior eficiência na gestão e na conservação da biodiversidade, aliada à geração de emprego e renda para a população local”, informou, em comunicado.

Publicidade


As unidades de conservação são a Floresta Nacional de Brasília (DF) e os parques nacionais da Serra dos Órgãos (RJ), da Chapada dos Guimarães (MT), de Ubajara (CE), da Serra da Bocaina (divisa entre RJ e SP), da Serra da Capivara (PI), da Serra da Bodoquena (MS), do Jaú (AM) e de Anavilhanas (AM).


A qualificação no âmbito do PPI serve para confirmar o caráter estratégico dos empreendimentos para o governo federal. Assim, será dado tratamento prioritário aos projetos de concessão.

O processo contará, na sequência, com estudos de avaliação da viabilidade técnica, econômica, financeira e ambiental, levando em consideração todas as especificidades e Planos de Manejo das unidades de conservação. Após a conclusão dos estudos, o projeto será submetido à consulta e audiência pública e passará também por avaliação prévia do TCU.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade