O presidente do Movimento União Brasil Caminhoneiro no Paraná, André Felisberto, disse que a greve alcançou seu objetivo, porque paralisou grande parte do País. Segundo ele, toda a Região Sul brasileira aderiu em massa. No entanto, os ministérios dos Transportes e da Justiça consideraram fracassada a tentativa de paralisação.
Na nota, eles afirmam que "o resultado era esperado, porque a maioria das entidades que legalmente representam os caminhoneiros havia se manifestado contra a paralisação". No material divulgado, agradecem os caminhoneiros que não aderiram a paralisação, preferindo o diálogo.
Apesar de avaliar dessa maneira, o governo federal se comprometeu a solicitar a apreciação do projeto que regulamenta a profissão dos caminhoneiros, pedindo "urgência urgentíssima". Também foi informado que uma nova reunião deve acontecer entre os caminhoneiros e o governo federal.
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Abastecimento - Os abastecimentos de combustível e alimentos de Curitiba e Região Metropolitana não foram atingidos pela paralisação dos caminhoneiros. Uma das razões é que os manifestantes não realizaram piquetes em frente às distribuidoras, situadas próximo da Refinaria Getúlio Vargas, em Araucária, ou na Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa). O presidente do Sindicato dos Combustíveis do Paraná (Sindicombustível), Roberto Fregonese, disse que não faltou produto nos postos da região.
O presidente garante que os transportadores não vão obstruir as saídas das refinarias de petróleo. "Se fizéssemos isso iríamos partir para o confronto com polícia e o que queremos é um movimento pacífico", afirma.
Apesar disso, o presidente do MUBC no Paraná não descarta a possibilidade de desabastecimento de combustíveis nos próximos dias. "As empresas de caminhão tanque aderiram e estão deixando os veículos no pátio."
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