A CUT (Central Única dos Trabalhadores) reivindica a equiparação entre o reajuste médio de 28,75% que será aplicado às contas de telefone e o salário dos trabalhadores.
O repasse do aumento será pedido se a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) não rever a autorização dada nesta quinta-feira para as empresas de telefonia reajustarem suas tarifas a partir de domingo.
Em nota oficial divulgada nesta sexta-feira, Marinho informa que o reajuste concedido é "bastante superior à inflação acumulada no período".
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"Causa um despropositado enriquecimento das empresas às custas do usuário, e presta um verdadeiro desserviço à nação brasileira, visto que contribuirá fortemente para o aumento do custo de vida", disse ele.
O sindicalista utilizou os dados do IBGE para afirmar que o trabalhador já fez a sua parte no combate a inflação.
"A síntese dos indicadores dos IBGE mostra que massa salarial do país encolheu R$ 1,7 bilhão em 12 meses. Entendemos que o governo está certo em querer rever a decisão da Anatel."
A CUT também exigiu a imediata rediscussão dos contratos que regulam os reajustes das tarifas públicas e "que novas regras, mais justas e paritárias, venham a ser adotadas".