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Mercado externo

Dólar fecha acima de R$ 3,30 em novo dia de turbulências no mercado externo

Agência Brasil
09 fev 2018 às 20:19

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- Reprodução/Pixabay
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Em mais um dia de instabilidade nos mercados internacionais, a moeda norte-americana fechou acima de R$ 3,30 pela primeira vez em pouco mais de um mês e a bolsa de valores voltou a cair. O dólar comercial encerrou esta sexta-feira (9) vendido a R$ 3,302, com alta de R$ 0,021 (0,65%). A cotação está no maior nível desde 28 de dezembro (R$ 3,314).

Esse foi o terceiro dia de valorização do dólar, que acumulou alta de 2,73% na semana. A divisa tinha começado o dia estável e chegou a operar em queda por volta das 12h. No entanto, a tendência reverteu-se ao longo da tarde, e a cotação voltou a subir.

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No mercado de ações, o índice Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou o dia com queda de 0,56%, aos 81.073 pontos. Nesta semana, o indicador caiu 3,53%. Em 26 de janeiro, a bolsa tinha chegou ao nível recorde de 85.531 pontos.

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A sexta-feira está sendo marcada por tensões na Bolsa de Valores de Nova York. Até as 18h no Brasil (15h nos Estados Unidos), o índice Dow Jones operava com queda de 0,23%, após alternar momentos de alta e de baixa durante toda a sessão. Na segunda-feira (5), o indicador caiu 4,6%, a maior retração diária em termos percentuais desde 2011.


Desde a semana passada, os mercados financeiros de todo o mundo atravessam momentos de turbulência por causa de dados recentes da economia norte-americana. Apesar de as estatísticas recentes mostrarem que a criação de emprego superou as expectativas, o receio de que o Federal Reserve (Fed), Banco Central norte-americano, aumente os juros básicos da maior economia mundial de forma mais agressiva que o esperado provocou tensões em escala global.

Juros mais altos nos Estados Unidos estimulam os investidores a vender ações na bolsa de valores e comprar títulos do Tesouro norte-americano, considerado os papéis mais seguros do planeta. Da mesma forma, propiciam a fuga de capitais de países emergentes, como o Brasil, para cobrir prejuízos em mercados de economias avançadas.


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