Jeff Bezos, dono da Amazon, é o primeiro bilionário no mundo a alcançar uma fortuna de US$ 200 bilhões. A marca foi atingida nesta quarta-feira (26), após uma valorização de 2% das ações da empresa lhe render um ganho de US$ 4,9 bilhões, segundo a revista "Forbes".
Em reais, Bezos já é trilionário: convertida para a moeda local, a fortuna do executivo ultrapassa o R$ 1,1 trilhão.
A estimativa é que a fortuna do executivo de 56 anos seja hoje de US$ 204,6 bilhões -cifra US$ 90 bilhões à frente da de Bill Gates, segundo homem mais rico do mundo- o que o coloca como a primeira pessoa a deter um quinto de trilhão.
Leia mais:
Receita Federal antecipa liberação de programa gerador do IR 2024
Com destaque para Cascavel, Agências do Trabalhador têm 17,4 mil vagas no Estado
Prefeitura de Rolândia lança concurso para preencher 236 vagas em 55 cargos
2 em cada 10 contratos do consignado do INSS têm juros acima do limite
O enriquecimento de Bezos neste ano deriva em grande medida da pandemia, que levou consumidores a migrarem em massa para o comércio virtual. Desde o início do ano, as ações da Amazon valorizaram 80%, segundo a revista americana.
A fatia de 11% da companhia que pertence a Bezos corresponde a mais de 90% de sua fortuna. Além da Amazon, o bilionário é proprietário do jornal "Washington Post" e da empresa aeroespacial Blue Origin, entre outros investimentos.
A "Forbes" calcula que o empresário seria ainda mais rico se não fosse pelo seu divórcio em julho do ano passado, o mais caro da história. No acordo firmado com sua ex-mulher, MacKenzie Scott, Bezos concordou em ceder 25% de sua participação na Amazon, o que equivale hoje a US$ 63 bilhões.
Scott é atualmente a segunda mulher mais rica do mundo, atrás da herdeira da L'Óreal, Françoise Bettencourt Meyers. No ranking geral, Scott fica em 14º lugar.
Outro bilionário a alcançar um novo patamar na sua fortuna nesta semana foi Mark Zuckerberg, dono do Facebook. As ações da empresa, também impulsionadas pela expansão dos hábitos digitais dos consumidores durante a pandemia, levaram o executivo a ultrapassar o patamar de US$ 100 bilhões na terça (25).
Segundo a "Forbes", nunca houve tantos centibilionários no mundo quanto hoje.