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Fabricantes brasileiros e argentinos chegam a acordo

Folha News
04 fev 2005 às 14:41

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Os fabricantes brasileiros e argentinos de televisores, após dois dias de negociações, em Buenos Aires, chegaram a um acordo que permitirá suspender a medida de salvaguarda imposta pela Argentina aos televisores fabricados no Pólo Industrial de Manaus. Com duração de três anos, o acordo assinado ontem à noite (03/02) entre a ELETROS - Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos e a AFARTE - Associação de Fábricas Argentinas de Produtos de Eletrônica, estabelece cotas anuais para a exportação de televisores brasileiros e suspende a taxa de 21,5% que vinha sendo imposta aos televisores brasileiros.

Em 2005, a cota de exportação brasileira será de 100 mil unidades; em 2006, será equivalente a 9% da oferta de televisores registrada em 2005, e, em 2007, vai corresponder a 10% da oferta de produtos verificada em 2006. O volume da cota de 2005 representa 50% menos do que as 150 mil unidades que as indústrias brasileiras exportaram para a Argentina em 2004, e equivale, segundo cálculo da ELETROS, a apenas 10% daquele mercado.

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O acordo não inclui os televisores com display de plasma e cristal líquido (LCD), visto que ambas as partes concordaram que, até o momento, esses produtos não são fabricados na Área Aduaneira Especial da Terra do Fogo, não concorrendo, portanto, com a indústria local. Também houve consenso que a quase totalidade dos televisores brasileiros é produzida na Zona Franca de Manaus, de onde serão emitidos os certificados de origem.

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A indústria argentina também se comprometeu a realizar o máximo esforço para evitar o crescimento das importações de terceiros países dos aparelhos de televisão incluídos no acordo. O fato da Argentina vir ampliando o volume de importações de terceiros países era um ponto que vinha sendo fortemente questionado pela ELETROS, visto que se tratava de um paradoxo impor medidas protecionistas ao Brasil.

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A realização do acordo foi considerada positiva pelos fabricantes brasileiros. "Diante das medidas protecionistas da Argentina, que vinham penalizando fortemente o nosso setor, a indústria brasileira aceitou dar mais uma cota de sacrifício e reduzir nossas exportações para 100 mil unidades em 2005", afirma Paulo Saab, presidente da ELETROS. "Esta decisão não é o que a indústria brasileira desejava, mas, foi o acordo possível para atender as necessidades mínimas de cada uma das partes", diz ele.


A despeito das divergências, o setor conseguiu chegar a uma solução negociada. "Isso nos dará pelo menos mais tranqüilidade para trabalhar, embora em volumes muito aquém do que gostaríamos", completa Saab.

Fonte: MAXPRESS Net/G.P. COMUNICAÇÃO


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