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Falta de vagas cria horário alternativo nas escolas

Katia Michele - Folha do Parana
28 nov 2000 às 20:01

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A falta de vagas na rede pública de ensino está obrigando escolas estaduais a adotarem turmas em horários alternativos. Para não deixar alunos fora da sala de aula, 21 escolas de todo o Estado já praticam carga horária de cerca de três horas diárias, quando o recomendado pelo Ministério da Educação e Cultura é de no mínimo quatro horas.

Para compensar o horário reduzida durante a semana, são ministradas aulas no sábado pela manhã. O resultado são professores cansados e alunos tendo que se adaptar a turnos insólitos. A situação deve continuar no próximo ano, pois a Secretaria da Educação (Seed) prevê a entrega de novas escolas somente a partir do segundo semestre de 2001.

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De acordo com a secretaria, pelo menos 7,5 mil alunos em todo o Estado enfrentam essa situação. Em Curitiba, 16 escolas oferecem horários alternativos. São alunos de 5º a 8º série do ensino fundamental que precisam optar entre estudar das 7 horas às 11h05, das 11h10 às 15h25 ou das 15h30 até às 18h35.

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"Além dos alunos, os professores também se prejudicam pois tem apenas 20 minutos de almoço, quando dá tempo", reclama o professor da Escola Estadual Guilherme de Albuquerque Maranhão, no bairro Tatuquara, em Curitiba.

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Nesta escola, sete turmas da 5º série do ensino fundamental estudam no horário vespertino. O professor explica que a Escola Guilherme Maranhão é a única estadual que oferece ensino fundamental na região, por isso a demanda é grande, principalmente na 5º série.


Alguns professores comentavam o desgaste dos alunos - que tem entre 11 e 13 anos - nesse horário, já que às 18h35 eles ainda estão estudando, quando normalmente já estariam em casa. A escola tem 2,5 mil alunos e prevê o ingresso de mais 700 somente nas 5º séries para o ano que vem. Segundo alguns professores, que não quiseram se identificar, a estimativa é que pelo menos 18 novas turmas da 5º série sejam implantadas em horários alternativos no próximo ano.


O superintendente de gestão e infraestrutura da Seed, Gerson Satio Ida, justifica que o caso da Escola Guilherme Maranhão é "atípico" porque a secretaria teve problemas de licitação com as obras da nova escola que seria construída na região, para atender a demanda. "Mas a previsão é que as obras da nova escola comecem em dezembro e o estabelecimento seja entregue em oito meses", diz.

Gerson admite que a implantação dos horários alternativos é um "problema" na educação do Paraná, mas que foi a alternativa encontrada para que nenhum aluno fique sem estudar.


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