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Ficou quatro horas anestesiado e não foi operado

Rosana Félix - Folha do Paraná
03 out 2001 às 17:24

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A Promotoria Pública de Matinhos está movendo ação penal contra o Hospital e Maternidade Pinhais pela interrupção da cirurgia do pintor Valdecir Florentino, na quarta-feira da semana passada. De acordo com Florentino, ele já havia sido anestesiado, mas a direção do hospital cancelou o procedimento alegando falta de autorização da empresa de plano de saúde.

Florentino, morador de Caiobá, Litoral do Estado, estava sendo atendido pelo cirurgião plástico Marcelo Ricardo Santos. "Ele me disse que iria tomar todas as medidas necessárias, e eu achei que estava tudo certo, porque quando cheguei no hospital a ficha de internamento estava pronta", afirmou. Ele disse que entrou no centro cirúrgico por volta das 8 horas e ficou anestesiado até as 13 horas. Logo depois soube que a operação, para retirada de glândulas do nariz, não ocorreu.

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"Foi muito desumano do hospital me deixar anestesiado, jogado no centro cirúrgico. Se eu soubesse que faltava algo eu ia atrás, se não eu não teria corrido esse risco", relatou.

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O médico que atendeu Florentino também foi acusado pela Promotoria. O Conselho Regional de Medicina (CRM) vai abrir sindicância nos próximos dias para verificar a responsabilidade do cirurgião no caso. "Ainda não tenho detalhes do caso, mas se for verdadeiro o que o paciente contou, é éticamente reprovável impedir cirurgia por problema burocrático", avaliou o presidente do CRM, Luiz Salim Emed. O cirurgião foi procurado pela reportagem mas não respondeu s ligações.


A administração do hospital nega que tenha interrompido a cirurgia e rebate as acusações de Florentino. De acordo com Cláudio Trezub, diretor clínico, o paciente estava em procedimento pré-anestésico. Ele garante que o pintor não recebeu anestesia geral. "Ao chegar no hospital, ele foi informado que a documentação não estava de acordo, e enquando se cuidava disso ele foi levado ao centro cirúrgico, mas ele não ficou nem uma hora lá", afirmou.

Trezub disse ainda que o hospital orientou Florentino para permanecer no hospital enquanto algum familiar buscasse a autorização do plano de saúde. "Ele saiu do hospital por conta própria, e foi ele, o maior interessado, que chegou sem a guia autorizada", completou.


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