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Febre Aftosa

Furlan minimiza impacto da febre aftosa nas exportações

Fonte: Agência Brasil
25 out 2005 às 19:49

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Brasília – O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Luiz Fernando Furlan, afirma que a carne bovina maturada, mantida em temperatura adequada, em torno de dois graus centígrados, elimina o vírus da febre aftosa e qualquer possibilidade de contágio por ingestão. Por isso, diz, não haverá grande impacto da febre aftosa na exportação de carnes.

Ele reconhece que a presença da febre aftosa no Mato Grosso do Sul afeta a credibilidade do produto brasileiro lá fora, mas avalia que o impacto será menor do que se apregoa, apesar da suspensão das importações de carne bovina por mais de 40 países. Furlan ressaltou que "há exageros, sem qualquer embasamento legal", que certamente serão revertidos pelas devidas explicações do governo brasileiro.

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Ao participar hoje (25) do Fórum de Competitividade da Indústria de Carnes, no Hotel Blue Tree, o ministro Furlan ressaltou que o governo está fazendo esforço para melhorar as condições técnicas e sanitárias do país, com vista a abrir os principais mercados. Segundo Furlan, "a sanidade é prioridade máxima no governo", e adiantou que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva convocará nova reunião de ministros, ainda esta semana, para tratar do caso.

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"Isso nos dá confiança de esperar que haja mais medidas consistentes no sentido de preservar a quantidade imensa de empregos que envolve a cadeia produtiva de carnes", disse ele. Lembrou, porém, que há muito trabalho a ser feito, mas ressaltou acreditar na competência e seriedade do governo e da iniciativa privada para superar as dificuldades de momento, provocadas pela febre aftosa.

Furlan destacou que as exportações brasileiras de carnes cresceram 33% de janeiro a setembro deste ano, comparado a igual período de 2004, e apesar dos percalços, seu ministério mantém a meta de dobrar as exportações nos quatro anos do governo Lula. Nosso potencial para ganhar novos mercados é quase ilimitado, segundo ele, desde que o país invista em logística e sanidade.


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