As indústrias do vestuário do Paraná se mobilizam para firmar parcerias com o governo federal e estadual com o objetivo de qualificar mão-de-obra através de cursos especializados e pós-médio. Após o período de crise, com a abertura da economia, a indústria investiu na compra de equipamentos de última geração para tornar seus produtos competitivos. O desafio agora, discutido ontem durante reunião do Comitê Gestor do Vestuário, é absorver mão-de-obra preparada para operar esses equipamentos, disse o professor Cesar Gomes Pessoa, representante do Serviço Nacional da Indústria (Senai-PR).
Uma das decisões do comitê foi a instalação de um curso pós-medio em Maringá, que concentra indústrias do vestuário. Maringá, Londrina, Apucarana e Cianorte reúnem as indústrias de fabricação de jeans do dia-a-dia. Os cursos devem formar estilistas e modelistas preparados para operar com equipamentos "ultramodernos", classificou Pessoa.
Além do Norte do Paraná, Pessoa lembrou que outros pólos no Estado também estão se destacando na indústria do vestuário. Ele citou o pólo de Curitiba, que reúne a indústria de grife. "São pelo menos 15 grifes reconhecidas nacionalmente e até internacionalmente", lembrou. Cascavel e o sudoeste do Paraná também começam a se destacar na indústria de confeções.
Com isso, a indústria têxtil paranaense já fatura cerca de R$ 50 milhões por mês no Estado e gera 110 mil empregos diretos. Na cadeia produtiva, cada emprego se reverte em outros quatro postos de trabalho. De acordo com Roberto Rana Keller, técnico em vestuário do Senai-PR, o segmento já ocupa o terceiro lugar em crescimento nas vendas de janeiro a julho deste ano, com uma variação de 38,83%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar do crescimento na produção, Keller destacou que houve uma queda no faturamento, em função da deflação no preço do vestuário. De acordo com o técnico, o produto ficou muito barato por causa da concorrência internacional. Os empresários investiram na modernização dos equipamentos o que contribuiu para reduzir os custos. "Agora as indústrias querem se preparar numa área que ainda estão descobertas, daí a necessidade de cursos de formação de mão-de-obra", justificou.
Uma das decisões do comitê foi a instalação de um curso pós-medio em Maringá, que concentra indústrias do vestuário. Maringá, Londrina, Apucarana e Cianorte reúnem as indústrias de fabricação de jeans do dia-a-dia. Os cursos devem formar estilistas e modelistas preparados para operar com equipamentos "ultramodernos", classificou Pessoa.
Além do Norte do Paraná, Pessoa lembrou que outros pólos no Estado também estão se destacando na indústria do vestuário. Ele citou o pólo de Curitiba, que reúne a indústria de grife. "São pelo menos 15 grifes reconhecidas nacionalmente e até internacionalmente", lembrou. Cascavel e o sudoeste do Paraná também começam a se destacar na indústria de confeções.
Com isso, a indústria têxtil paranaense já fatura cerca de R$ 50 milhões por mês no Estado e gera 110 mil empregos diretos. Na cadeia produtiva, cada emprego se reverte em outros quatro postos de trabalho. De acordo com Roberto Rana Keller, técnico em vestuário do Senai-PR, o segmento já ocupa o terceiro lugar em crescimento nas vendas de janeiro a julho deste ano, com uma variação de 38,83%, em relação ao mesmo período do ano passado.
Apesar do crescimento na produção, Keller destacou que houve uma queda no faturamento, em função da deflação no preço do vestuário. De acordo com o técnico, o produto ficou muito barato por causa da concorrência internacional. Os empresários investiram na modernização dos equipamentos o que contribuiu para reduzir os custos. "Agora as indústrias querem se preparar numa área que ainda estão descobertas, daí a necessidade de cursos de formação de mão-de-obra", justificou.