O IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), apresentou variação positiva de 2,08% em novembro - a maior taxa desde junho de 1995, quando os preços subiram 2,25%. Em outubro, o índice registrado foi de 0,90%. A alta na taxa mensal do índice, calculado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), foi provocada, principalmente, pela alta nos preços dos alimentos e combustíveis.
De acordo com a Folha Online, os itens com os maiores aumentos foram açúcares cristal (30,83%) e refinado (27,07%), farinha de trigo (22,80%), arroz (11,87%), óleo de soja (10,61%), macarrão (9,64%), pão francês (9,78%), ovos (8,36%), café moído (7,57%), frango (7,39%) e carnes (5,69%).
Os combustíveis apresentaram uma variação de 5,23%, número que reflete o início do repasse do reajuste de 12,09% ocorrido nas refinarias para os consumidores, a partir do dia 4 de novembro. O mesmo ocorreu com o gás de cozinha, que teve uma variação de 3,98% - parte inicial do reajuste de 22,1% a partir de 5 de novembro.
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O IPCA-15 se refere às famílias com rendimento entre 1 e 40 salários-mínimos. Abrange as regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.