A proximidade entre o Brasil e o Paraguai vai muito além da geografia. Ao longo da história, os dois países estreitaram as relações econômicas, sociais e culturais que promoveram uma maior integração entre as nações.
A construção da Ponte Internacional da Amizade, unindo Foz do Iguaçu a Ciudad del Eeste, da Usina Hidrelétrica de Itaipu e a assinatura do Tratado de Assunção, que viabilizou a implementação do Mercado Comum, envolvendo também a Argentina e o Uruguai, são exemplos do fortalecimento dos laços políticos, comerciais e diplomáticos.
O Paraná tem uma importante relação econômica com o Paraguai. No comércio internacional, o país vizinho é um dos principais parceiros do Estado, ocupando a nona colocação. No ano passado, o Paraná exportou mais de US$ 619 milhões ao Paraguai e importou US$ 553 milhões, o que resultou em um superávit de US$ 65,7 milhões.
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A relevância do Paraguai para a economia brasileira, especialmente a paranaense, foi o que motivou a criação, neste mês, da Frente Parlamentar de Apoio ao Comércio Paraná-Paraguai, proposta pela deputada estadual Flávia Francischini (União Brasil).
A iniciativa foi projetada com o objetivo de acompanhar, apoiar, opinar e fiscalizar as relações comerciais entre o Paraná e o país fronteiriço.
“Os dois lados ganham. É o progresso”, disse a parlamentar, destacando as potencialidades de parcerias que avançam pelo Paraguai, quilômetros à frente de Ciudad del Este e Salto del Guairá, as duas principais cidades localizadas na fronteira com o Paraná.
“Essa parceria tem o potencial de promover o crescimento econômico, a geração de empregos e o intercâmbio de experiências. O Paraná e o Paraguai são motores da economia, cada qual da sua região. O Paraná tem a agricultura, a indústria, está em uma posição estratégica, é forte em produção e em exportação. O Paraguai tem se destacado como um centro emergente, um potencial econômico enorme e é uma oportunidade única de negócios e investimentos”, destacou Francischini, coordenadora da Frente Parlamentar.
A deputada estadual disse ter ficado surpresa com o apoio e a receptividade do setor produtivo paranaense, que se adiantou em apresentar algumas demandas consideradas fundamentais para o aprofundamento da parceria comercial com o país vizinho. Entre elas, estão questões relacionadas ao Fisco e que poderiam ser solucionadas no próprio Estado, sem a intervenção federal.
“Há muitos empresários paranaenses buscando espaços do lado do Paraguai”, disse ela, destacando como ponto positivo sua facilidade de acesso ao Executivo estadual.
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