greve
Com a liberação da garagem dos ônibus urbanos na manhã desta sexta-feira (14), os manifestantes que aderiram à greve geral contra a reforma da Previdência seguiram para a Avenida Leste Oeste e bloquearam o trânsito no final da manhã, com um carro de som e uma das pistas ocupada. O piso inferior do Terminal Urbano permaneceu desativado porque a entrada permanecia bloqueada até por volta das 12h. A passeata seguiu pela avenida São Paulo, em direção ao Calçadão. Até as 19h30, manifestantes permaneciam reunidos no Calçadão.
Os manifestantes que permanecem nas ruas consideram que a reforma proposta pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) prejudica principalmente os mais pobres. Eles também enxergam que a categoria está pagando a conta pela crise econômica e pelas dívidas dos empresários com a Previdência Social.
Os pontos mais criticados são a ampliação para 40 anos de contribuição para obter acesso a 100% da aposentadoria e de 20 anos para ter acesso às contribuições. Os manifestantes calculam que o pobre teria de trabalhar até os 80 anos para conseguir obter 40 anos de trabalho registrado em carteira.
Homofobia, violência contra a mulher e críticas a Moro e Bolsonaro também estão entre as pautas
(Atualizada às 19h30)