O Paraná fechou o mês de janeiro com superávit de US$ 11,668 milhões na balança comercial, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. As exportações chegaram a US$ 250,894 milhões e as importações a US$ 239,180 milhões, totalizando um intercâmbio comercial de US$ 490 milhões no primeiro mês do ano.
Os indicadores de janeiro de 2002 e de todo o ano passado colocam o Paraná entre os quatro maiores exportadores brasileiros, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. As exportações paranaenses foram maiores que as dos sete Estados da região Norte, somados. O resultado também superou o total exportado pelo Centro-Oeste. e os estados do Rio de Janeiro, Santa Catarina e Espírito Santo, considerados mercados de grande competitividade.
Com a divulgação dos últimos números do Secex, o Paraná confirma o bom desempenho que vem alcançando no comércio exterior. No ano passado, o Estado obteve um saldo positivo de US$ 390 milhões, equivalente a 15% do resultado brasileiro.
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As exportações paranaenses de 2001 somaram a US$ 5,317 bilhões e as importações a US$ 4,927 bilhões, totalizando um intercâmbio comercial de US$ 10,245 bilhões. O resultado do comércio exterior do Estado no ano passado foi o melhor dos últimos 10 anos e representou um incremento de 35% sobre 2000. O crescimento superou o da média brasileira, calculada em 21%.
Entre os produtos que mais contribuíram para as exportações paranaenses em janeiro estão, pela ordem, o farelo de soja e a soja em grão, milho, automóveis, frango em pedaços, madeira compensada, açúcar, motores para veículos, madeira serrada, frango inteiro, óleo de soja, café solúvel, molduras de madeira, automóveis com motor diesel e couro e pele de gado.
Já o maior comprador do Paraná no mês foram os Estados Unidos, responsável por 19% de tudo o que o Estado exportou no período. Na seqüência aparecem a França (8,41%), o Reino Unido (7,51%), o Japão (5,33%), a Holanda (4,73%), a Coréia do Sul (4,54%), a Itália (3,78%), a Alemanha (3,76%), o Paraguai (3,60%) e a Argentina (2,74).